Entre abril de 2018 e abril de 2019, a prefeitura de Porto Alegre repôs apenas metade dos servidores aposentados e exonerados no mesmo período no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Em um ano, houve 185 novas vacâncias, mas o número de profissionais que ingressaram foi 92, metade dos afastados.
Este não é um problema novo. No ano passado, o
Jornal do Comércio publicou uma matéria com um título bem semelhante ao atual, "
HPS repôs menos da metade dos aposentados", que noticiava que, até a metade de 2017, 150 servidores tinham completado seu tempo de serviço e recebiam a Licença Aguardando Aposentadoria, para aguardar em casa, recebendo salário, a liberação do município para se aposentarem formalmente. Entre 2017 e 2018, 70 tinham sido repostos.
A ideia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para sanar o déficit no quadro, é que o HPS tenha prioridade para receber os servidores hoje lotados nos pronto-atendimentos Lomba do Pinheiro e Bom Jesus, que passam por processo de terceirização. Na metade de junho, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina venceu a disputa para assumir a gestão das unidades e, caso não haja deferimento de recursos, deve ser homologada como nova administradora nos próximos dias. A partir daí, serão feitas as realocações.