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Geral

- Publicada em 30 de Junho de 2019 às 16:23

Metroplan pretende licitar transporte de passageiros na RMPA em 2020

Atualmente, são quase 400 mil passageiros transportados por dia em 900 linhas de ônibus

Atualmente, são quase 400 mil passageiros transportados por dia em 900 linhas de ônibus


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Patrícia Comunello
A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), responsável pela gestão do transporte público de ônibus em 34 cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), pretende lançar em 2020 a licitação que deverá mexer profundamente no serviço. Hoje são quase 400 mil passageiros transportados por dia em 900 linhas de ônibus.
A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), responsável pela gestão do transporte público de ônibus em 34 cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), pretende lançar em 2020 a licitação que deverá mexer profundamente no serviço. Hoje são quase 400 mil passageiros transportados por dia em 900 linhas de ônibus.
Há quase dez anos a concessão do transporte já deveria ter sido atualizada, segundo a direção da fundação estadual. As principais medidas para tornar mais eficiente, com uso de tecnologias como GPS, mais racional e até mais barato, cogita o superintendente da Metroplan, Rodrigo Schnitzer, além do esboço da proposta de modelagem, critérios e requisitos a serem considerados na futura licitação das concessões, serão apresentados nesta segunda-feira (1º), em reunião com prefeitos da área coberta pelo sistema no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), na Capital.
Trata-se da apresentação de mais uma etapa do Plano de Gestão do Sistema Estadual de Transporte Metropolitano (SETM), elaborado pela Logit Engenharia Consultiva, contratada em junho de 2018, após vencer licitação com valor de R$ 2,87 milhões, para fazer o estudo em um prazo de um ano.
O trabalho engloba cinco etapas, com pesquisas sobre o uso do atual sistema pelos passageiros, modelos geoespacial, operacional, institucional, de gestão e controle, bilhetagem eletrônica e tecnologias aplicadas, tarifário, de gestão e de ação. Segundo a Metroplan, o planejamento, que teve a primeira parte apresentada em fevereiro, servirá para definir um marco regulatório para a licitação das concessões.
A primeira e a segunda etapas incluem projetos que tratam dos estudos preliminares e do prognóstico, plano de trabalho, levantamento de dados e diagnósticos. A terceira etapa abrange modelos necessários para a licitação, controle da operação e implantação. Na quarta e quinta etapas, estão o marco regulatório e a preparação do termo de referência.
Schnitzer considera crucial a participação dos municípios para apontar as necessidades. Depois haverá tramitação em órgãos reguladores e ainda pela avaliação da Assembleia Legislativa, pois devem haver mudança em legislação, adianta o superintendente.
No plano, foi possível identificar queda no uso do sistema, associada à concorrência de aplicativos de transporte, por exemplo, o que ocorre na Capital, e sobreposição de linhas. Além disso, o superintendente cita a integração com os trens da Trensurb, que exige revisão para dotar todo o transporte "de mais racionalidade", com linhas complementares e que possam se conectar com os sistemas das cidades. Porto Alegre vive dia a dia com o impacto do alto tráfego de linhas oriundas da RMPA e que desaguam em grande parte na área central.
"Otimizar o transporte significará dividir o custo por mais usuários, por isso a tarifa por cair", exemplifica Schnitzer. A meta é finalizar até dezembro todas as discussões sobre o termo de referência e lançar o edital da licitação em 2020.
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