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Geral

- Publicada em 09 de Junho de 2019 às 18:48

Famílias acampam em frente a prédio da prefeitura após reintegração de posse

Parte dos moradores ainda permanecem na calçada do prédio localizado no bairro Menino Deus

Parte dos moradores ainda permanecem na calçada do prédio localizado no bairro Menino Deus


CLAITON DORNELLES /JC
Parte dos moradores que deixaram o imóvel da prefeitura que foi alvo de reintegração de posse na tarde de sexta-feira (7), no bairro Menino Deus, ainda permanecem no local. Cerca de dez pessoas ocupam a calçada do prédio localizado entre as ruas Baronesa do Gravataí e 17 de Junho desde a madrugada de sábado.
Parte dos moradores que deixaram o imóvel da prefeitura que foi alvo de reintegração de posse na tarde de sexta-feira (7), no bairro Menino Deus, ainda permanecem no local. Cerca de dez pessoas ocupam a calçada do prédio localizado entre as ruas Baronesa do Gravataí e 17 de Junho desde a madrugada de sábado.
Algumas famílias deixaram o local na sexta-feira. Os moradores que permanecem em frente ao prédio montaram um espaço com lonas e pertences. Eles não aceitaram a oferta da prefeitura para serem realocadas em abrigos separados para homens e mulheres. O edifício foi lacrado para uma nova avaliação por parte da prefeitura.
Após reunião entre moradores e Procuradoria-geral do Município (PGM) na sexta-feira, ficou condicionado a concessão de auxílio moradia, no valor de R$ 500 somente se as famílias deixassem o local. Segundo a coordenadora da ocupação, Alice Martins, o grupo também acertou que as crianças terão ajuda para custear o transporte para continuar estudando nas mesmas escolas. 
O imóvel havia sido cedido à Brigada Militar, sofreu um incêndio em março deste ano, e posteriormente, foi ocupado. A reintegração de posse estava prevista para acontecer ainda na semana passada. Por motivos de segurança, a ação foi suspensa pela BM.
Em nota divulgada neste domingo (9), a prefeitura de Porto Alegre reiterou que está trabalhando a questão "visando a garantir a segurança e reduzir danos às famílias". O posicionamento diz que a administração municipal vem, desde o início do mês, oferecendo alternativas às famílias. No dia da desocupação do prédio, os moradores que não aceitaram ingressar nos abrigos aderiram ao auxílio moradia.   
"As famílias indicaram casa de familiares para acolhimento e foram levadas assim como seus pertences. Uma família, inclusive, foi levada até Sapiranga para a casa de familiares. Somente uma família não aceitou encaminhamentos no dia. Nesse sábado, 8 de junho, foi oferecida novamente a essa família vaga no abrigo de Famílias para ficarem todos juntos, mas houve a negativa por parte dele", explica a nota.
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