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Geral

- Publicada em 05 de Junho de 2019 às 21:27

Feira do Menino Deus completa 25 anos de venda de orgânicos em Porto Alegre

Aniversário da iniciativa marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente

Aniversário da iniciativa marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente


MARCO QUINTANA/JC
Isabella Sander
Símbolo de união comunitária na região, a Feira Ecológica do Menino Deus completou 25 anos de existência com festa de aniversário e renovação do contrato de ocupação do espaço onde ocorre, no galpão localizado no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. A feira vende exclusivamente produtos orgânicos e ocorre às quartas-feiras à tarde e aos sábados pela manhã. O aniversário marcou, ainda, o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5).
Símbolo de união comunitária na região, a Feira Ecológica do Menino Deus completou 25 anos de existência com festa de aniversário e renovação do contrato de ocupação do espaço onde ocorre, no galpão localizado no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. A feira vende exclusivamente produtos orgânicos e ocorre às quartas-feiras à tarde e aos sábados pela manhã. O aniversário marcou, ainda, o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5).
Ao receberem o termo de renovação do contrato de ocupação do galpão, os feirantes levaram um susto - o prazo contratual foi reduzido para um ano. Este não é, porém, o primeiro encurtamento. Segundo a agricultora e feirante Marcia Riva, não havia, até 2013, uma formalização do uso do espaço, mas um acordo para realização da feira ali durante dez anos.
Com a formalização, o contrato tinha duração de quatro anos. A renovação, em 2016, já teve o período reduzido para dois anos, para que o futuro governo do Estado estabelecesse se manteria aquele modelo ou não. Em 2019, mais uma redução: um ano de permissão de uso.
Marcia afirma que os feirantes estranharam a diminuição do período do contrato e viram nisso motivo para preocupação. "Um tempo tão curto dificulta o planejamento de qualquer cadeia de produção, porque tem frutas que levam um ano para serem produzidas", explica.
Além disso, conforme a agricultora, os próprios feirantes fazem a manutenção do espaço, qualificando a rede elétrica e fazendo as reformas necessárias, algo que também depende de planejamento de médio prazo. "É desconfortável passar por essa redução, mas também estamos abertos ao diálogo com a Secretaria da Agricultura, para criarmos instrumentos que garantam mais solidez à feira."
O secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, por sua vez, defende que o período de um ano é "de praxe" na secretaria, e não um prazo inferior ao que a pasta já tem aplicado a atividades do tipo. "Nem eu, nem os futuros secretários ousarão interferir no que ocorre aqui. O que falamos é em melhorias do espaço, sem perder a sua essência", destaca.
Em março, a liberação da área para a realização de feiras convencionais, sem vínculo com a produção de orgânicos, gerou indignação e preocupação entre os feirantes, que realizaram um abaixo-assinado visando tornar o local exclusivo para produtos sem agrotóxico. Covatti Filho considera que a diversificação de eventos não impacta negativamente a feira e que gera melhor aproveitamento do galpão. Já está agendada ali, para o primeiro sábado de cada mês, a exposição de azeites de oliva produzidos no Rio Grande do Sul. 
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