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Geral

- Publicada em 30 de Maio de 2019 às 21:40

Manifestantes voltam às ruas contra cortes na educação

Protestos contra cortes na educação em Porto Alegre

Protestos contra cortes na educação em Porto Alegre


MARIANA CARLESSO/JC
A quinta-feira foi de novos protestos contra os cortes na educação realizados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. As 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal tiveram manifestações marcadas contra o contingenciamento de 30% do orçamento dos gastos discricionários proposto pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Foi o segundo ato dos estudantes contra a proposta do governo, reiterando as pautas apresentadas no último dia 15 de maio e uma resposta às manifestações a favor das reformas realizadas no domingo, dia 26.
A quinta-feira foi de novos protestos contra os cortes na educação realizados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. As 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal tiveram manifestações marcadas contra o contingenciamento de 30% do orçamento dos gastos discricionários proposto pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Foi o segundo ato dos estudantes contra a proposta do governo, reiterando as pautas apresentadas no último dia 15 de maio e uma resposta às manifestações a favor das reformas realizadas no domingo, dia 26.
Em Porto Alegre, o ato ocorreu no fim da tarde. O grupo, formado em sua maioria por estudantes, não se importou com a chuva fina e, após concentração no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), saiu em caminhada até a Esquina Democrática, no Centro da Capital, onde o ato em si foi realizado.
Em algumas capitais, os atos aconteceram durante a manhã. Em Brasília, a manifestação aconteceu por volta das 10h e reuniu 1,5 mil pessoas segundo a Polícia Militar e 10 mil nas estimativas da organização. Estudantes também se reuniram no Centro de Salvador. A organização estimou 70 mil pessoas participando do ato na capital baiana. A PM não fez estimativa.
No Piauí, manifestantes se reuniram no Centro de Teresina entre as 8h e 11h30 min para protestar contra os cortes. Em Maceió, foram 5 mil manifestantes na contagem da PM e 10 mil de acordo com os organizadores. Em Santa Catarina, estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começaram as movimentações em Florianópolis logo no início da manhã, em preparação para o ato marcado para 15h.
Em São Paulo, a concentração se deu no Largo da Batata, na zona Oeste. O público, de pelo menos 60 mil pessoas, era composto, em grande parte, por estudantes, professores, integrantes de movimentos sociais e de centrais sindicais. Por volta das 17h, havia 50 mil pessoas no local, segundo organizadores. Belo Horizonte, em Minas Gerais, registrou o mesmo número de manifestantes.
No Rio de Janeiro, o ato ocorreu em frente à Igreja da Candelária, no Centro, e ocupou as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. O alvo principal das palavras de ordem era o presidente da República, contra o qual os manifestantes entoam cânticos como "que contradição/tem dinheiro para a milícia mas não tem para a educação" e "quero estudar para ser inteligente/porque de burro já basta o presidente".
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