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- Publicada em 30 de Maio de 2019 às 10:38

Moro solicita abertura de inquérito para investigar mortes em presídios de Manaus

Pasta disse que há indícios de que a organização criminosa Família do Norte tenha ordenado os assassinatos

Pasta disse que há indícios de que a organização criminosa Família do Norte tenha ordenado os assassinatos


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, informou nesta quarta-feira (29) que solicitou a abertura de inquérito para investigar as 55 mortes ocorridas em presídios de Manaus entre esse domingo (26) e esta segunda-feira (27).
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, informou nesta quarta-feira (29) que solicitou a abertura de inquérito para investigar as 55 mortes ocorridas em presídios de Manaus entre esse domingo (26) e esta segunda-feira (27).
Em nota, o Ministério da Justiça argumentou que "os crimes ocorridos representam grave violação de direitos humanos" e que há "interesseda União na repressão de organizações criminosas com atuação em mais de um Estado da federação, bem como na repressão ao tráfico internacional de drogas."
A pasta disse ainda que há indícios de que a organização criminosa Família do Norte tenha ordenado os assassinatos nos presídios em Manaus.
A onda de mortes em Manaus, que pegou a segurança pública do Amazonas de surpresa, começou no final da manhã de domingo, durante o horário de visitas do Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim).
É o mesmo presídio onde começaram os motins em presídios nas primeiras semanas de 2017, que terminaram com um saldo de 126 mortos no Amazonas, em Roraima e no Rio Grande do Norte.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, o Ministério da Justiça informou que nove detentos do Compaj foram transferidos para o Distrito Federal. Além do mais, mais 17 membros da organização criminosa devem ser transferidos para presídios federais nesta quinta-feira (30).
"Os integrantes de organizações criminosas foram identificados pela área de inteligência do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) em conjunto com as forças de segurança locais", diz o Ministério da Justiça, em nota.
Folhapress
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