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- Publicada em 28 de Maio de 2019 às 20:59

Questionário básico do censo será reduzido a 25 perguntas

A presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, e o diretor de Pesquisas, Eduardo Rios-Neto, explicaram as mudanças

A presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, e o diretor de Pesquisas, Eduardo Rios-Neto, explicaram as mudanças


FERNANDO FRAZÃO/ABR/JC
Agência Estado
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cortou o questionário básico do Censo Demográfico 2020 de 37 para 25 perguntas. A versão mais enxuta é aplicada em todos os domicílios brasileiros. No Censo de 2010, havia 34 perguntas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28), em coletiva de imprensa.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cortou o questionário básico do Censo Demográfico 2020 de 37 para 25 perguntas. A versão mais enxuta é aplicada em todos os domicílios brasileiros. No Censo de 2010, havia 34 perguntas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28), em coletiva de imprensa.
Já o questionário mais completo, que é aplicado numa amostra que equivale a 10% dos domicílios, foi enxugado de 112 perguntas para 76 perguntas. No Censo 2010, o questionário amostral tinha 102 questões.
Com as mudanças, o censo deixa de investigar a emigração internacional, a posse de bens de consumo e informações sobre o tipo de domicílio. No questionário básico, também foram cortadas as perguntas sobre a renda de todos os moradores. Os recenseadores passam a perguntar apenas sobre a renda do responsável pelo domicílio.
Nas simulações conduzidas pelo órgão, o corte das questões sobre renda no questionário básico significou uma economia de 2 minutos nas entrevistas, passando de 7 para 5 minutos de coleta, informou o diretor de Pesquisas do IBGE.
"O questionário leva em torno de 4,2 minutos, 4,3 minutos", contou Eduardo Rios-Neto, diretor de Pesquisas do IBGE. O questionário amostral deixa ainda de perguntar sobre deslocamentos para a escola, o estado civil das pessoas e número de horas trabalhadas. Também foram enxugadas a coleta de dados sobre a renda do trabalho e de outras fontes.
A presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, defendeu o corte no questionário do censo, dizendo que o cenário atual é mais complexo do que o encontrado no censo anterior, referente a 2010. Segundo ela, o avanço das tecnologias e das redes sociais fez a população ter menos atenção para responder a um questionário longo. Outro argumento para abreviar o tempo da coleta de campo seria o agravamento da segurança pública.
A presidente reconheceu que foi imposto ao órgão um quadro de restrição orçamentária, e que estão se adequando, mas negou que o Ministério da Economia tenha exigido um corte no questionário. "Nunca houve uma ordem para diminuir o número de perguntas do questionário. A única coisa que houve foi um quadro de restrições orçamentárias. E o IBGE tem total independência para decidir como vai se adequar a esse contexto. Mesmo sem restrições orçamentárias estaríamos tomando mesmas decisões que estamos tomando nesse momento para o censo demográfico", enfatizou Susana Cordeiro Guerra.
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