A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Receita Federal e a Polícia Civil, deflagrou na manhã desta terça-feira (21) a Operação Egypto, contra a atuação de uma empresa, com sede em Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre, que estaria captando recursos de terceiros, sem autorização do Banco Central, para investir em criptomoedas.
De acordo com a Receita, em uma das contas da instituição financeira, teriam sido movimentados mais de R$ 700 milhões em criptomoedas entre agosto de 2018 e fevereiro de 2019.
São cumpridos dez mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Paulo. Cerca de 130 policiais federais, 20 servidores da Receita Federal do Brasil e seis policiais civis trabalham na investigação. Na região Sul, são procurados envolvidos em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Esteio, Estância Velha e Campo Bom.
Os acusados responderão pelos crimes de operação de instituição financeira sem autorização legal, gestão fraudulenta, apropriação indébita financeira, lavagem de dinheiro e organização criminosa.