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- Publicada em 18 de Abril de 2019 às 15:32

'Milícia não é a principal chaga do estado', diz Witzel

Governador negou ainda que milícia tenha atrapalhado os trabalhos de buscas após tragédia em Muzema

Governador negou ainda que milícia tenha atrapalhado os trabalhos de buscas após tragédia em Muzema


WILSON DIAS/ABR/JC
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou nesta quinta-feira (18) que não considera a milícia a "principal chaga do estado".
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou nesta quinta-feira (18) que não considera a milícia a "principal chaga do estado".
"Não acredito que a milícia seja a principal chaga do estado, não. Ela é uma organização criminosa, que estamos combatendo", afirmou ele em entrevista à rádio CBN.
Investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro apontam para o crescimento e fortalecimento dos grupos paramilitares no estado. É uma quadrilha do tipo que atua na favela da Muzema, onde dois prédios desabaram e 20 pessoas morreram.
O governador negou ainda que a milícia tenha atrapalhado os trabalhos de buscas na favela. Na manhã desta quinta-feira, jornalistas deixaram a área após serem filmados e fotografados por homens não identificados.
"Bombeiro está trabalhando lá há vários dias e não teve nenhum problema. Ninguém chegou no bombeiro e falou: 'Não trabalha aqui'. Se fizer isso, vai ser preso. Se tiver armado, vai ser morto. Não existe essa possibilidade de insegurança. Estamos operando com o batalhão da área", disse Witzel.
"Se alguém se sentir ameaçado, pode ligar para mim e imediatamente vou tomar providência", declarou o governador.
Ele disse que a Polícia Civil está sendo equipada para investigar o crime organizado do estado, incluindo tanto a milícia como as facções de traficantes.
"Quando se fala em crime organizado, estamos incluindo todas as organizações que estão aparelhando o crime com armas, dominação de território e negócios escusos. A Draco [Delegacia de Repressão ao Crime Organizado] está voltada para a investigação da milícia. A milícia age de forma dissimulada, não é ostensiva como são os traficantes, que dominam territórios, que tem fuzis. A milícia muitas vezes corrompe policiais. Tem que ser investigada como se investiga a máfia", disse o governador.
Witzel comemorou ainda os resultados do primeiro trimestre na segurança pública. De acordo com o ISP (Instituto de Segurança Pública), houve uma queda de 26% no número de vítimas de homicídios dolosos em relação aos três primeiros meses de 2018. Houve, contudo, uma alta de 18% nos casos de mortes provocadas por policiais em supostos confrontos.
"Meu governo está sendo marcado por uma política de segurança para proteger o cidadão de bem.Estamos demonstrando para a vagabundagem que tem que respeitar a polícia", disse ele.
Agência Folhapress
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