Um grupo de dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul cobrou do governador Eduardo Leite (PSDB) comprometimento com a Reforma Agrária. Em reunião ocorrida durante a tarde desta terça-feira (16), no Palácio do Piratini, o MST apresentou demandas de assentamentos e acampamentos que não foram atendidas durante o mandato de José Ivo Sartori (MDB). O encontro faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária do grupo.
Entre os pedidos do MST, está o repasse de recursos ao Programa Camponês, a perfuração de poços artesianos e a construção de redes de distribuição de água nos assentamentos, a ampliação de patrulhas agrícolas nos municípios, a implantação de programas para diversificar a produção de alimentos saudáveis, a viabilização da assistência técnica, a manutenção de escolas do campo e o assentamento das famílias acampadas.
Na encontro, Leite reconheceu que "independente das questões políticas que envolvem o Movimento, o Estado tem que olhar para os assentamentos e propiciar políticas públicas”, além de garantir que o governo está aberto ao diálogo. Leite delegou ao secretário estadual de Agricultura, Covatti Filho, a tarefa de manter a interlocução, avaliar e buscar solução para as demandas.