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- Publicada em 08 de Abril de 2019 às 03:00

Caminhada pede proteção a arroio e Mata Atlântica

Manifestantes criticaram desmatamento de área no bairro Espírito Santo

Manifestantes criticaram desmatamento de área no bairro Espírito Santo


/MARIANA CARLESSO/JC
Mesmo com a previsão de chuva intermitente, entidades ambientalistas promoveram ontem à tarde a 4ª Caminhada em Defesa do Arroio Espírito Santo e da reserva da Mata Atlântica de Ipanema, na Zona Sul de Porto Alegre. Os ativistas caminharam da rua Déa Coufal até a frente de um terreno de 12,9 hectares que sofre disputa judicial há mais de 20 anos, ao lado do clube do Professor Gaúcho.
Mesmo com a previsão de chuva intermitente, entidades ambientalistas promoveram ontem à tarde a 4ª Caminhada em Defesa do Arroio Espírito Santo e da reserva da Mata Atlântica de Ipanema, na Zona Sul de Porto Alegre. Os ativistas caminharam da rua Déa Coufal até a frente de um terreno de 12,9 hectares que sofre disputa judicial há mais de 20 anos, ao lado do clube do Professor Gaúcho.
O evento foi organizado pela Associação Comunitária dos Moradores e Amigos da Zona Sul de Porto Alegre (Acomazs), pela Associação dos Moradores do Bairro Ipanema (AMBI), pela Sociedade Amigos do Guarujá (SAG) e outras organizações não-governamentais de proteção ao meio ambiente. Os manifestantes empunharam faixas durante um trajeto de cerca de 1,7 quilômetro, defendendo a preservação do terreno em questão.
A área é de propriedade da construtora Maiojama, que pretende fazer lá um condomínio residencial e um parque público. Os manifestantes criticaram, durante a caminhada, o projeto de desmatamento do espaço, que fica às margens do arroio Espírito Santo e, segundo os ambientalistas, possui mata nativa remanescente da Mata Atlântica.
Em 2011, após quase 15 anos de disputa judicial, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o terreno poderia receber licença ambiental para construção. Em 2018, a Maiojama solicitou renovação da licença e foi acatada pela prefeitura de Porto Alegre, mas entidades ambientalistas entraram com um novo processo e, desde novembro, uma liminar na Justiça suspendeu a autorização. O processo aguarda manifestação do Ministério Público e do Judiciário para definir se a liminar seguirá impedida ou será liberada.
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