Vacinação contra a gripe começa na próxima semana no Rio Grande do Sul

A campanha de vacinação contra a gripe está perto de começar no Rio Grande do Sul. Assim como no Paraná e em Santa Catarina, a imunização será iniciada na terça-feira da semana que vem, cinco dias antes do restante do Brasil. De 10 a 18 de abril, o foco será aplicar as doses em gestantes e crianças com idade superior a seis meses e inferior a seis anos.

A partir de 22 de abril, os demais grupos prioritários poderão procurar as Unidades Básicas de Saúde de todo o Estado. Nesta data, a vacinação será aberta também para puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com 60 anos ou mais, povos indígenas aldeados, trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, professores de escolas públicas e privadas e portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como doenças respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepáticas, imunodepressão, obesidade, transplantados ou pessoas com trissomias.

As crianças e as gestantes receberão atenção especial neste ano porque foram os grupos que menos se vacinaram em 2018 - as crianças, que na época eram imunizadas até os cinco anos, tiveram índices de 67% de cobertura, enquanto 72% das gestantes receberam as doses. Com isso, a campanha chegou ao fim tendo vacinado 85% do público-alvo, longe da meta, de 90%. No total, mais de 3,7 milhões de pessoas são elegíveis para a imunização.

A vacina contra a gripe protege contra três tipos de vírus Influenza: A (H1N1), A (H3N2) e B. Em relação à vacina do ano passado, a dose foi atualizada com subtipos diferentes nas cepas H3N2 e B, por isso a importância de repetir a dose nesta temporada.

A Secretaria Estadual de Saúde (Seduc) não divulga, até o momento, informações referentes aos casos de gripe já registrados no Estado em 2019. Os dados finais de 2018 tampouco foram consolidados - as informações foram publicadas no site da pasta (www.seduc.rs.gov.br) referentes a até 13 de outubro. Na época, tinham sido identificados 94 óbitos e 613 casos de gripe Influenza, sendo 62 óbitos e 294 casos de Influenza A (H1N1), 20 óbitos e 203 casos de Influenza A (H3N2), seis óbitos e 40 casos de Influenza A não subtipada, e seis óbitos e 76 casos de Influenza B.