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- Publicada em 25 de Março de 2019 às 01:00

Terceiro jovem não ajudou a planejar ataque em Suzano, alega advogado

O advogado do adolescente suspeito de ser o terceiro envolvido no ataque a tiros na escola Raul Brasil, em Suzano, afirmou ontem que seu cliente está servindo de "bode expiatório" para que a polícia ofereça respostas ao crime. Marcelo Feller, que defende o jovem de 17 anos apontado por investigadores como um dos autores intelectuais do crime, afirma que seu cliente fantasiou o crime, mas não envolveu-se diretamente no planejamento do ataque, que causou a morte de cinco alunos e duas funcionárias, além do proprietário de uma locadora de veículos.
O advogado do adolescente suspeito de ser o terceiro envolvido no ataque a tiros na escola Raul Brasil, em Suzano, afirmou ontem que seu cliente está servindo de "bode expiatório" para que a polícia ofereça respostas ao crime. Marcelo Feller, que defende o jovem de 17 anos apontado por investigadores como um dos autores intelectuais do crime, afirma que seu cliente fantasiou o crime, mas não envolveu-se diretamente no planejamento do ataque, que causou a morte de cinco alunos e duas funcionárias, além do proprietário de uma locadora de veículos.
Para a Justiça, mensagens trocadas entre o jovem e Guilherme Taucci Monteiro, um dos assassinos, mostram indícios concretos da participação na organização do massacre. Feller, porém, alega o oposto, dizendo que o material demonstra "uma angústia tremenda" do terceiro jovem, que teria ficado em "estado catártico" quando percebe que o crime tinha sido perpetrado. Também ontem o criminalista apresentou petição para analisar o suposto perfil de Monteiro no Twitter.
Os dois adolescentes, segundo o advogado, fantasiaram sobre um ataque do tipo em 2015, quando tinham entre 13 e 14 anos, mas brigaram posteriormente e pararam de se falar com frequência. A amizade entre eles só teria sido reatada no começo deste ano, poucos dias antes do crime. O jovem apontado como um dos mentores do crime encontra-se internado, de forma provisória, desde 19 de março, atendendo determinação da juíza Erica Marcelina Cruz, da Vara da Infância e da Juventude.
 
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