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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2019 às 17:26

Reino Unido quer fazer parcerias com o Rio Grande do Sul

Vijay Rangarajan esteve na Ufrgs na tarde de segunda-feira (18)

Vijay Rangarajan esteve na Ufrgs na tarde de segunda-feira (18)


Gustavo Diehl/Ufrgs/Divulgação/JC
Matheus Closs
O Reino Unido pretende estabelecer cooperações estratégicas com o Rio Grande do Sul. Embora nenhum acordo tenha sido selado, a visita do embaixador britânico no Brasil, Vijay Rangarajan, a Porto Alegre nessa segunda-feira (18), para encontros com o governador Eduardo Leite e reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Rui Vicente Oppermann, serviu como primeiro movimento para futuras parcerias nas áreas científica, de infraestrutura e de agronegócio.
O Reino Unido pretende estabelecer cooperações estratégicas com o Rio Grande do Sul. Embora nenhum acordo tenha sido selado, a visita do embaixador britânico no Brasil, Vijay Rangarajan, a Porto Alegre nessa segunda-feira (18), para encontros com o governador Eduardo Leite e reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Rui Vicente Oppermann, serviu como primeiro movimento para futuras parcerias nas áreas científica, de infraestrutura e de agronegócio.
"A visita aqui é para identificar essas propostas, exatamente para fortalecer esse tipo de cooperação. Identificar projetos "win-win" (em português, ganha-ganha) e como podemos enfrentar todos os desafios que temos em comum, como problemas econômicos, fiscais, de saúde, investimento", afirmou o diplomata ao Jornal do Comércio
Durante a conversa com o governador, Rangarajan diz ter enxergado grande potencial nas áreas de energia renovável e sustentável, citando, em especial, a eólica e solar e o biocombustível. Em contrapartida, o governo britânico tem interesse na expertise gaúcha em tecnologias financeiras. "Muitos desafios precisam de cooperação internacional para serem enfrentados. A relação entre Brasil e Reino Unido é muito boa. É possível fazer ainda mais", acredita o embaixador. 
Depois da visita ao Piratini, o diplomata esteve na Ufrgs, onde conversou com o reitor sobre possíveis trocas na pesquisa acadêmica entre os países e as questões climáticas. Na universidade, Rangarajan também ministrou palestra no prédio Centenário, da Escola de Engenharia, onde abordou, justamente, a dificuldade de estabelecer acordos multilaterais onde todos os lados saiam ganhando em um cenário político mais identitário. 
"Claro que os governantes são eleitos para resolver os problemas de sua própria nação, mas é preciso estabelecer uma cultura de colaboração entre os países", propôs o britânico. Para ele, a postura do novo governo brasileiro vai ao encontro deste pensamento de colaboração, exemplificado na encontro de Jair Bolsonaro com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, parceiro fundamental do Reino Unido, definiu Rangarajan.
O pacote anticorrupção do ministro da Justiça, Sérgio Moro, também foi citado pelo embaixador como medida que causa uma reavaliação positiva do País no cenário global. "Vemos que o governo brasileiro quer abrir o Brasil ao mundo. Se envolver mais com agendas de investimento no mundo. O Brasil é o oitavo poder econômico do mundo, é muito importante essas novas ações em um contexto mundial", finalizou  Rangarajan.
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