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- Publicada em 14 de Março de 2019 às 08:19

Um dia depois da tragédia, Suzano realiza velórios e enterros

Despedida ocorre na Arena Suzano, no Parque Max Feffer

Despedida ocorre na Arena Suzano, no Parque Max Feffer


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Brasil
A população de Suzano, a 57 quilômetros de São Paulo, amanheceu nesta quinta-feira (14) questionando o por quê do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em que morreram dez pessoas e há 11 feridos. As vítimas estão sendo veladas em cerimônia coletiva na Arena Suzano, no Parque Max Feffer. A cidade, com mais de 1,3 milhão de habitantes, fará luto oficial de três dias.
A população de Suzano, a 57 quilômetros de São Paulo, amanheceu nesta quinta-feira (14) questionando o por quê do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em que morreram dez pessoas e há 11 feridos. As vítimas estão sendo veladas em cerimônia coletiva na Arena Suzano, no Parque Max Feffer. A cidade, com mais de 1,3 milhão de habitantes, fará luto oficial de três dias.
Cinco estudantes foram assassinados pelos atiradores Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, além de duas funcionárias da escola, o tio de um dos responsáveis pelo ataque e duas pessoas que passavam pela rua.
Nesta sexta-feira (15), por orientação da prefeitura, os educadores se reunirão para definir as ações que serão tomadas com os 26 mil alunos das escolas públicas municipais. O objetivo é adotar medidas para combater a violência e o assédio moral no esforço de estabelecer a cultura de paz.
Equipes de psicólogos vão apoiar o trabalho. Eles se colocaram à disposição, ao lado de assistentes sociais, psiquiatras, enfermeiros e terapeutas ocupacionais, para ajudar os amigos e parentes das vítimas. Só nessa quarta cerca de 200 pessoas passaram pelo local.
Para a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o crime foi meticulosamente organizado. Os jovens atacaram, primeiro, Jorge Antônio Moraes, tio de um deles, em uma locadora. Depois, roubaram um carro e saíram em disparada na direção da escola. No colégio, eles entraram e partiram para os ataques.
Segundo as investigações, os atiradores utilizaram um revólver calibre 38, uma besta (espécie de arma antiga que se assemelha ao arco e flecha) e uma machadinha. Eles só pararam quando se viram cercados pela polícia e sem saída. Neste momento, um dos jovens atirou no outro e depois se matou.
De acordo com os policiais, Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro estudaram no colégio, que se transformou em palco da tragédia. Eles moravam perto de uma das vítimas, que sobreviveu, e próximo à escola.
O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse que Guilherme Monteiro estudou no colégio até 2017 e não havia registro de mau comportamento ou qualquer tipo de dificuldade. Mas, no ano passado, ele abandonou o colégio e estava sendo acompanhado para retornar à sala de aula.
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