Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 02 de Março de 2019 às 12:51

Campanha da fraternidade de 2019 destaca importância de políticas públicas no Brasil

Cúpula da Igreja Católica apresentou a campanha que começa na quarta-feira de cinzas

Cúpula da Igreja Católica apresentou a campanha que começa na quarta-feira de cinzas


Lívia Rossa/Especial/JC
Lívia Rossa
Fraternidade e Políticas Públicas é o tema da Campanha da Fraternidade 2019 que foi apresentada nessa sexta-feira (1º) pelos representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Porto Alegre. A data definida para o início oficial da campanha é nesta quarta-feira (6), um dia após o Carnaval, durante a quarta-feira de cinzas, quando há pronunciamento do Papa Francisco. 
Fraternidade e Políticas Públicas é o tema da Campanha da Fraternidade 2019 que foi apresentada nessa sexta-feira (1º) pelos representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Porto Alegre. A data definida para o início oficial da campanha é nesta quarta-feira (6), um dia após o Carnaval, durante a quarta-feira de cinzas, quando há pronunciamento do Papa Francisco. 
A iniciativa começou em 1962 e inova na temática a cada ano, trazendo desde 2014 questões sociais. A campanha é concomitante ao período da Quaresma, que antecede a Páscoa, celebrada pela Igreja Católica e que marca a morte e ressurreição de Jesus Cristo. O assunto de cada ano é decidido, no mínimo, dois anos antes da campanha entrar em cena, durante conferência que reúne padres e bispos que definem os assuntos favoritos a serem votados. Qualquer instituição que siga os princípios católicos pode aderir à campanha.
De acordo com o presidente da CNBB no Rio Grande do Sul e arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, a ação que aborda políticas públicas "é uma oportunidade importante devido ao contexto atual em que estamos vivendo". Segundo o arcebispo, o "caráter é profético", mas aborda questões relevantes para a sociedade. "Imaginamos contribuir para construir uma sociedade onde todos tenham espaço de participação", explica Spengler.
Outra relação que o presidente faz é da fraternidade e com o convívio em comunidade. As políticas públicas fazem parte da ordem e da estabilidade, diz. Segundo o bispo auxiliar da Arquiodiceses de Porto Alegre, Adilson Pedro Busin, a campanha reforça a dimensão da solidariedade e que envolve uma articulação política. Segundo ele, a sociedade vive um momento que chegou "ao limite" e que não deu atenção à necessidades do povo como reforma política, agrária, educacional, previdenciária e tributária.
O texto-base distribuído pela Igreja Católica diz que o objetivo geral é "estimular a participação em políticas públicas" e "fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade". O padre Anésio Ferla simplifica as causas, dizendo que a campanha tem três objetivos específicos: espiritual, informativo e caritativo, cujo destaque é a arrecadação durante o domingo de ramos, chamada de "coleta da solidariedade", quando, em âmbito nacional, todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses contribuem com doações em dinheiro. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO