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Geral

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Escola para população de rua não terá mais junção de turmas

Isabella Sander
A proposta de aglutinar as três turmas existentes de manhã na Escola Municipal Porto Alegre (EPA), que tem como foco instruir pessoas em situação de rua, foi descartada após reunião entre a direção da instituição e a Secretaria Municipal de Educação (Smed). Um documento com a orientação havia sido encaminhado à escola no início de fevereiro e gerou preocupação na comunidade escolar.
A proposta de aglutinar as três turmas existentes de manhã na Escola Municipal Porto Alegre (EPA), que tem como foco instruir pessoas em situação de rua, foi descartada após reunião entre a direção da instituição e a Secretaria Municipal de Educação (Smed). Um documento com a orientação havia sido encaminhado à escola no início de fevereiro e gerou preocupação na comunidade escolar.
Inicialmente, a Smed sugeria que a direção da EPA aglutinasse as três turmas existentes de manhã, voltadas pra o ensino referente aos Anos Iniciais (do 1º ao 5º ano), em uma só, com um único professor. Também não mencionava a renovação da realização de oficinas no contraturno já tradicionais na instituição, como aulas de cerâmica e de confecção de papel artesanal. Com a aproximação do começo do ano letivo (que se inicia em 13 de março) sem a confirmação, a incerteza gerou tensão em alunos e professores.
Segundo o diretor da EPA, Renato Farias dos Santos, apesar de alguns ajustes e de o quadro docente ter tido uma pequena redução, o essencial foi mantido. "A nossa argumentação e levar a discussão para a comunidade ajudou bastante", comemora.
Porto Alegre é uma das únicas cidades do Brasil a contar com uma escola voltada para a população de rua. A mudança havia sido sugerida pela Smed em função do baixo número de estudantes em cada turma (em torno de 15, conforme o diretor). No encontro, o argumento da direção foi que uma instituição para pessoas em situação de rua atende desde pessoas com nível regular de aprendizagem, até estudantes com deficiências mentais e dependentes químicos, gerando maior demanda para o professor responsável pela turma.
 
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