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- Publicada em 25 de Fevereiro de 2019 às 21:32

Cpers denuncia fechamento de turmas e escolas

Seis colégios encerraram trabalhos em 2018, entre eles, o Plácido de Castro

Seis colégios encerraram trabalhos em 2018, entre eles, o Plácido de Castro


/FREDY VIEIRA/arquivo/JC
Isabella Sander
O início do ano letivo, na última quarta-feira, chegou com relatos ao Cpers/Sindicato de fechamento de escolas e redução no número de turmas e turnos oferecidos em instituições espalhadas por todo o Rio Grande do Sul. A entidade chegou a marcar para ontem um denominado "Dia da Pressão", com ato em frente à Secretaria Estadual de Educação (Seduc), para denunciar a situação, mas precisou cancelar, em virtude da chuva. Algumas manifestações foram feitas no Interior. O sindicato promete realizar um levantamento em cada região e, depois, sistematizar os números, para ter uma estimativa da proporção dos fechamentos.
O início do ano letivo, na última quarta-feira, chegou com relatos ao Cpers/Sindicato de fechamento de escolas e redução no número de turmas e turnos oferecidos em instituições espalhadas por todo o Rio Grande do Sul. A entidade chegou a marcar para ontem um denominado "Dia da Pressão", com ato em frente à Secretaria Estadual de Educação (Seduc), para denunciar a situação, mas precisou cancelar, em virtude da chuva. Algumas manifestações foram feitas no Interior. O sindicato promete realizar um levantamento em cada região e, depois, sistematizar os números, para ter uma estimativa da proporção dos fechamentos.
Segundo Daniel Damiani, diretor do Cpers, está havendo enxugamento na rede estadual de ensino, com impedimento de abertura de novas turmas, fechamento de turmas e escolas e redução na convocação de professores para os quadros docentes, mesmo em instituições que apresentam demanda de matrícula. "Sabemos que há uma redução no número de alunos na rede, mas temos informações de fechamento de escolas no Interior, que tinham número reduzido de estudantes, mas as quais eram fundamentais para suas comunidades, já que os alunos precisam se deslocar para outras escolas muito mais distantes", observa. A entidade busca diálogo junto à Seduc, a fim de entender as mudanças que estão sendo feitas.
Outro ponto criticado pelo educador é a orientação das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), neste ano, de não se usar os sábados como dias de aula. "Queremos dialogar com o governo, porque isso fere a autonomia das escolas na construção de seu calendário escolar. Temos escolas que usam os sábados regularmente para aulas e outras que os utilizam para recuperar dias perdidos com greves, por exemplo", pontua.
A não realização de aulas aos sábados reduz o recesso de julho, de duas semanas para uma. Como normalmente os professores têm formação continuada em uma das semanas e férias na outra, a diretoria do Cpers alerta para a possibilidade de não haver recesso nesse período para os docentes.
A Seduc nega que tenha havido fechamentos neste início de ano letivo e informa que há, hoje, 2.534 escolas abertas no Estado. No ano passado, seis tiveram suas atividades encerradas, todas em Porto Alegre. Foi o caso, por exemplo, da Escola Plácido de Castro, no bairro Higienópolis. Com relação à redução de turmas e turnos oferecidos, a pasta informou, por nota, que o número ainda está em processamento e não pode ser precisado, sendo necessário esperar por matrículas tardias e ajustes.
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