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Geral

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2019 às 10:42

Polícia diz que homem que aparece em imagens é enfermeiro do Fêmina

A suspeita é que o incêndio no hospital tenha sido criminoso

A suspeita é que o incêndio no hospital tenha sido criminoso


JONATHAN HECKLER/JC
Atualizada às 16h de 18/02/2019
Atualizada às 16h de 18/02/2019
A Polícia Civil apura circunstâncias que podem explicar o incêndio no Hospital Fêmina, que integra o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre. O fogo atingiu o sexto andar do hospital, nesse sábado (16), onde estavam gestantes e bebês. A 10ª Delegacia de Polícia (DP), responsável pelo caso, investiga ainda um homem que aparece em imagens de câmeras de vídeos na área onde houve o incêndio. 
No momento do incêndio, 33 pacientes estavam internados no andar, entre recém-nascidos, que foram transferidos a outros hospitais. Não houve feridos. Outra constatação é que o Fêmina não tem Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI).  
O delegado Ajaribe Rocha Pinto, titular da 10ª DP, ouviu o suspeito nesta segunda-feira (18). O homem, cuja identidade não foi revelada, é enfermeiro e estava na escala de plantão no andar onde houve o registro do fogo, informou o hospital. O funcionário trabalha há três anos no Fêmina. O enfermeiro aparece mexendo nos equipamentos de filmagem, cujas imagens seria repassada até o fim da tarde à Polícia. O homem foi voluntariamente à DP e disse que está à disposição para a investigação, mas negou qualquer envolvimento. 
De acordo com o Grupo Hospital Conceição (GHC), o atendimento no hospital Fêmina ocorre normalmente nesta segunda-feira, embora o sexto andar permaneça interditado para limpeza e higienização, com previsão de abertura em 48 horas. Ainda segundo o GHC, o hospital tem 94 pacientes internados. Consultas marcadas no ambulatório estão ocorrendo. 
Pinto ouviu também testemunhas, entre chefes de serviços e demais funcionários, para verificar se algum elemento pode ajudar a esclarecer o incêndio. A perícia também trabalhou no local para levantar mais informações sobre as causas do fogo, que começou no quarto 615, que estava desativado e mantinha alguns aparelhos sem uso. "Não temos indício, pode ser criminoso ou não", afirmou o delegado.
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