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Geral

- Publicada em 15 de Janeiro de 2019 às 19:12

Demissões na Ulbra podem ultrapassar 600 trabalhadores

Universidade alegou em reunião com sindicatos que não tem dinheiro para quitar rescisões

Universidade alegou em reunião com sindicatos que não tem dinheiro para quitar rescisões


LUIZ MUNHOZ/Ulbra/Divulgação/JC
Matheus Closs
As demissões na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) no Rio Grande do Sul podem ultrapassar 600 pessoas entre professores e trabalhadores em diversas áreas da instituição. Em reunião com o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro-RS) e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado dos Vales do RS (Sintep-Vales), a mantenedora Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra) confirmou a dispensa de 512 funcionários, sendo 287 docentes.   
As demissões na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) no Rio Grande do Sul podem ultrapassar 600 pessoas entre professores e trabalhadores em diversas áreas da instituição. Em reunião com o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro-RS) e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado dos Vales do RS (Sintep-Vales), a mantenedora Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra) confirmou a dispensa de 512 funcionários, sendo 287 docentes.   
O número total chega a 632 somando mais 120 demissões de empregados nos campi de Torres, Cachoeira do Sul e Porto Alegre, número estimado pelo diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Administração Escolar (Sintae-RS), responsável pela cobertura de profissionais de 13 unidades da Ulbra situadas nas cidades, Luiz Gambin.
A reunião entre a universidade e os sindicatos foi nessa segunda-feira (14) no reitoria em Canoas. Na semana passada, a Ulbra alegou que estava fazendo um ajuste em seu quadro de professores. A alegação para as dispensas é a crise financeira. O Jornal do Comércio solicitou esclarecimentos à instituição, mas não obteve retorno até a veiculação da reportagem.
Os representantes da Ulbra apontaram aos dois sindicatos que a situação foi agravada pela redução do número de matrículas, diminuição do número de disciplinas cursadas pelos alunos ativos, inadimplência e pela baixa procura dos cursos a distância. Um estudo já estava sendo feito por uma empresa terceirizada para viabilizar as demissões, conforme a diretora do Sintep-Vales, Georgina Giordani, presente na reunião. 
A grande preocupação dos sindicatos passa a ser o pagamento das verbas rescisórias dos funcionários. No encontro, a Aelbra alegou não ter dinheiro em caixa para pagar os valores dentro dos prazos legais e propôs um parcelamento de 24 vezes. Entretanto, a proposta foi rechaçada pelos sindicatos. "Refutamos na hora, nem levamos aos funcionários. Tu imaginas os trabalhadores sem salário, sem emprego, e com dezembro atrasado. Os trabalhadores também não iriam aceitar", informou Georgina. 
Na manhã da próxima quinta-feira (17), uma nova reunião acontecerá entre as partes, incluindo o Sintae-RS. Os sindicatos devem apresentar uma contraproposta à mantenedora. "Vamos tentar construir uma proposta alternativa. Queremos que a Ulbra garanta algumas vantagens aos demitidos, como a manutenção dos planos de saúde e das bolsas de ensino", adiantou o diretor do Sinpro-RS, Marcos Fuhr.
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