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- Publicada em 28 de Dezembro de 2018 às 22:09

Mandetta diz que vai rever programa Mais Médicos 'como um todo'

Mandetta diz que entre as improvisações está o fato de que o programa não tinha previsão de distrato

Mandetta diz que entre as improvisações está o fato de que o programa não tinha previsão de distrato


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Agência Estado
Com críticas à gestão atual e passada, o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta sexta-feira (28), que o programa Mais Médicos é caracterizado por improvisações, "desde o dia em que foi instalado até hoje", e que vai ter que ser revisto "como um todo".
Com críticas à gestão atual e passada, o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta sexta-feira (28), que o programa Mais Médicos é caracterizado por improvisações, "desde o dia em que foi instalado até hoje", e que vai ter que ser revisto "como um todo".
"Vamos aguardar o que esse governo vai concluir, porque a gente já fez reuniões. O entendimento deles começa de um jeito, depois muda. A característica do Mais Médicos é que um programa de improvisações, uma atrás da outra. Desde o dia em que foi instalado até hoje", disse. "Isso vai ter que ser revisto, esse programa. Tem inúmeras situações de distorção", concluiu o futuro ministro na sede do governo de transição em Brasília, no CCBB.  
Mandetta cita como exemplo para as improvisações o fato de que o programa não tinha previsão de distrato. Sobre as supostas distorções, o futuro ministro diz que houve substituição completa do quadro de profissionais em cidades que têm IDH (índice de desenvolvimento humano) alto, e que, em tese, não precisariam disso, como Brasília.
Criado em 2013 na gestão da presidente Dilma Rousseff, o programa tinha como um dos alicerces a parceria com o governo cubano, que mandava profissionais para o interior do Brasil. O programa foi alvo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, crítico do regime cubano, que prometeu impor uma série de medidas à continuação dos profissionais aqui, o que fez Cuba abandonar o programa.
A saída de 8,5 mil médicos cubanos criou uma crise em municípios e fez com que prefeitos e secretários de Saúde se articulassem para a manutenção dos estrangeiros no País. Em 14 de dezembro, um terço dos brasileiros inscritos no programa ainda não haviam se apresentado para ocupar as vagas.
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