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Geral

- Publicada em 17 de Dezembro de 2018 às 17:25

Hospital de Clínicas de Porto Alegre terá R$ 100 milhões para compra de equipamentos

HCPA realizou um evento simbólico a fim de mostrar à comunidade a parte externa do Anexo II

HCPA realizou um evento simbólico a fim de mostrar à comunidade a parte externa do Anexo II


MARCO QUINTANA/JC
O ministro da Educação, Rossieli Soares, trouxe boas notícias aos gestores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Nesta segunda-feira (17), Soares garantiu que R$ 100 milhões estarão disponíveis em 2019 para a compra de equipamentos necessários para colocar a ampliação do hospital em funcionamento. Em julho, o ministro havia assegurado o repasse de R$ 60 milhões para que o cronograma de obras seguisse dentro do prazo. A expectativa é de que parte do Anexo II seja entregue em maio.
O ministro da Educação, Rossieli Soares, trouxe boas notícias aos gestores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Nesta segunda-feira (17), Soares garantiu que R$ 100 milhões estarão disponíveis em 2019 para a compra de equipamentos necessários para colocar a ampliação do hospital em funcionamento. Em julho, o ministro havia assegurado o repasse de R$ 60 milhões para que o cronograma de obras seguisse dentro do prazo. A expectativa é de que parte do Anexo II seja entregue em maio.
Pela manhã, o HCPA realizou um evento simbólico a fim de mostrar à comunidade a parte externa do Anexo II. Parte dos tapumes que escondiam o prédio foram retirados, dando visão aos jardins. Também foi entregue nesta segunda-feira uma torre, com quatro elevadores, que facilitará o transporte de pacientes em camas apropriadas, e o acesso vertical, para cadeirantes, ao hospital.
“São detalhes que podem salvar uma vida. Não existe nenhum gaúcho que não vá entender a importância de uma obra como essa”, declarou Soares. A ampliação do Clínicas, iniciada em 2014, está orçada em R$ 513,16 milhões.
A relevância do hospital é confirmada pelos números. De janeiro a novembro de 2018, foram realizadas 28 mil internações, das quais 25 mil pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 32 mil cirurgias pelo SUS, 405 transplantes, dois mil partos vaginais, 1,5 mil cesáreas, quase 500 mil consultas, 2,8 milhões de exames, 10 mil sessões de quimioterapia e 16 mil de radioterapia.
O paciente oncológico que começa o tratamento no hospital espera entre 10 e 15 dias para iniciar o tratamento. A taxa de mortalidade é de 4,65% e a média de permanência de um paciente é de 8,49 dias. O hospital conta com 548 médicos residentes, 1,5 mil alunos de graduação e 1.890 alunos de pós-graduação.
A garantia de verba para os equipamentos por parte do governo federal traz um alívio à diretora-presidente Nadine Clausell. “Temos várias licitações prontas e começaremos a fazer as requisições mediante liberação do orçamento do Ministério da Educação”, explica. Além disso, a professora e médica lembra que também há necessidade de contratações de profissionais para a ocupação dos novos prédios.
“Para ter uma ideia, passaremos para 110 leitos de terapia intensiva, e cada leito precisa de uma equipe. Não imagino, porém, que teremos liberação de todas as vagas, vamos fazer escalonando”, pondera. A diretora-presidente conta com o apoio do MEC para, junto ao Ministério do Planejamento, conseguir as vagas.
A liberação de verbas para a contratação de pessoal passa também pela repactuação, junto à prefeitura e ao Estado, para aumentar o atendimento, fazendo crescer a demanda por profissionais. “Não podemos colocar equipes e não ter atendimento”, esclarece Soares. O grupo de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro já citou o Clínicas em reuniões e, acredita Nadine, não deve haver problemas com relação à liberação de recursos na nova gestão.
O Anexo I terá área total de 53.981,65 metros quadrados, com sete pavimentos e dois subsolos. Considerando que o prédio é altamente tecnológico, ainda são necessárias as instalações de tubulações de informática e de correios pneumáticos.
Já o Anexo II terá seis pavimentos e dois subsolos, em um espaço de 30.118,10 metros quadrados. A emergência passará a ocupar 5 mil metros quadrados, em vez dos 1,7 mil metros quadrados atuais, e o bloco cirúrgico será ampliado de 28 para 41 salas. A previsão é de que ambos os prédios sejam finalizados no final de 2019, mas o funcionamento a pleno ainda deve levar cerca de dois anos.
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