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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 17:46

Google se defende de questões sobre viés ideológico em mecanismo de busca

Agência Estado
O presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, desviou de perguntas sobre o viés anticonservador no mecanismo de buscas da empresa enquanto realizava sua primeira aparição pública diante do Congresso dos Estados Unidos, que cada vez mais se torna cético em relação ao Vale do Silício. Durante audiência no Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, Pichai comentou sobre questões difíceis sobre as práticas de privacidade de dados do Google e seu tratamento de campanhas de desinformação por atores estrangeiros. Grande parte da discussão, no entanto, se concentrou no que os republicanos veem como esforços para suprimir vozes conservadoras nos serviços online da empresa - alegações que Pichai repetidamente negou.
O presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, desviou de perguntas sobre o viés anticonservador no mecanismo de buscas da empresa enquanto realizava sua primeira aparição pública diante do Congresso dos Estados Unidos, que cada vez mais se torna cético em relação ao Vale do Silício. Durante audiência no Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, Pichai comentou sobre questões difíceis sobre as práticas de privacidade de dados do Google e seu tratamento de campanhas de desinformação por atores estrangeiros. Grande parte da discussão, no entanto, se concentrou no que os republicanos veem como esforços para suprimir vozes conservadoras nos serviços online da empresa - alegações que Pichai repetidamente negou.
"Nós usamos uma metodologia robusta para refletir o que está sendo dito sobre qualquer assunto em um determinado momento", disse o executivo. "Posso assegurar a vocês que fazemos isso sem considerar a ideologia política." A audiência destacou a dificuldade que o Google enfrenta ao abordar as críticas de que seus resultados de pesquisa e outros produtos refletem potenciais preconceitos de sua força de trabalho amplamente liberal. O Google não divulga muitos detalhes sobre como seus algorismos determinam os resultados de pesquisas porque esses resultados podem ser reproduzidos ou copiados.
As perguntas ecoaram preocupações levantadas por políticos americanos nos últimos meses, incluindo o presidente Donald Trump, que em agosto acusou o Google de dar destaque a notícias críticas sobre seu governo à custa de vozes conservadores amigas. Durante a audiência, no entanto, Pichai destacou, como prova da imparcialidade do Google, que o mecanismo de busca exibe frequentemente notícias negativas sobre a própria empresa.
O líder republicano na Câmara, Kevin McCarthy (Califórnia), deixou claro em seu discurso de abertura na audiência desta terça-feira que os republicanos estão focados no que ele chamou de "diferença crescente de desconfiança" entre o Vale do Silício e o povo americano. Diversos congressistas manifestaram preocupação com o manuseio de dados de usuários pelo Google, após a divulgação, na segunda-feira, de um bug de privacidade que expôs os dados pessoais de 52,5 milhões de usuários do Google+. Isso marcou a segunda divulgação de uma falha de software envolvendo dados de usuários da rede social este ano. "Como podemos ter certeza de que as informações pessoalmente identificáveis estão seguras com você?", questionou o deputado democrata Hank Johnson (Geórgia).
Pichai disse que o Google oferece uma ferramenta de verificação de privacidade para permitir que os usuários ajustem os controles sobre como seus dados são coletados, mas afirmou que o Google tem trabalho a fazer para facilitar o ajuste desses controles. "Queremos simplificar e tornar mais fácil para os usuários navegar nessas configurações", comentou. Ele acrescentou que a empresa dá apoio à legislação federal sobre privacidade, o que também é feito por outras empresas de tecnologia como forma de mitigar o impacto de novas leis restritivas de privacidade, como as da Califórnia. Fonte: Dow Jones Newswires.
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