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Geral

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 08:30

João de Deus já respondia a outros inquéritos por abuso sexual, afirma delegado

Só neste ano, duas sindicâncias foram instauradas contra médium

Só neste ano, duas sindicâncias foram instauradas contra médium


PEDRO LADEIRA/AFP/JC
Agência Estado
O delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes de Almeida, informou que o médium João Teixeira de Farias, o João de Deus, já respondia a quatro inquéritos anteriores por denúncias de assédio e abuso sexual. Ele disse que dois inquéritos foram instaurados em 2016 e outros dois foram abertos este ano, no mês de agosto. Ele confirmou que, em ao menos um dos inquéritos, o médium já foi ouvido.
O delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes de Almeida, informou que o médium João Teixeira de Farias, o João de Deus, já respondia a quatro inquéritos anteriores por denúncias de assédio e abuso sexual. Ele disse que dois inquéritos foram instaurados em 2016 e outros dois foram abertos este ano, no mês de agosto. Ele confirmou que, em ao menos um dos inquéritos, o médium já foi ouvido.
Nessa segunda-feira (10), Polícia Civil e Ministério Público se reuniram para definir a estratégia conjunta de trabalho. Nesta terça (11), deve haver nova reunião. "A ideia é unir forças para que o caso seja elucidado da forma célere, ouvindo eventuais vítimas com a maior brevidade possível", disse o promotor Luciano Meireles.
Em 2010, uma ação foi aberta na comarca de Abadiânia pelo Ministério Público local. Segundo os autos, uma mulher relatou ter sofrido abuso sexual durante o "tratamento espiritual". O réu foi, contudo, considerado inocente, pois a vítima sofria de síndrome do pânico, o que não a permitiria "distinguir a fantasia da realidade" no que se refere às acusações, segundo o magistrado.
Marcella Orçai, delegada de Goiás, afirmou que dois processos, um de 2016 e outro aberto neste ano, "estão em estágio avançado e o desfecho deverá ocorrer em breve". Marcella atribuiu a demora na investigação dos dois casos à "complexidade" da investigação e também à resistência em uma das vítimas em continuar o inquérito. "Não é uma tarefa fácil. Há todo um trabalho de convencimento", disse.
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