Após dois meses da chegada de 70 venezuelanos a Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte fez um balanço dos serviços prestados e da adaptação dos refugiados ao novo lar. As 14 crianças em idade escolar foram matriculadas na rede pública municipal para o próximo ano letivo e, entre 45 adultos aptos ao trabalho, dez estão empregados e 14, em fase de contratação.
No final de setembro, a Capital se integrou ao programa de interiorização do governo federal. Dos venezuelanos que chegaram a Roraima, 70 foram acolhidos na instituição Aldeias Infantis SOS, em parceria com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), que assumiu os custos do acolhimento.
Assim que os imigrantes chegaram a Porto Alegre, uma equipe fez o cadastro das famílias e o diagnóstico das necessidades. Foram distribuídos kits de roupas e cobertores para todas as famílias. Os refugiados recebem atendimento médico na Unidade de Saúde Santo Agostinho, que conta com duas médicas venezuelanas na equipe. Eles também têm acesso aos medicamentos na farmácia distrital e ao pronto-atendimento da região.
Todos os venezuelanos vieram com a documentação civil completa (carteira de trabalho, CPF e protocolo da Polícia Federal). Muitos já vieram com o Cadastro Único e estão recebendo Bolsa Família.