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Geral

- Publicada em 21 de Novembro de 2018 às 22:43

4º Distrito terá novas redes de água no próximo ano

Segundo Santos, R$ 330 mil dos R$ 440 mil necessários para melhorias devem vir de financiamentos

Segundo Santos, R$ 330 mil dos R$ 440 mil necessários para melhorias devem vir de financiamentos


LUIZA PRADO/JC
Isabella Sander
Em torno de R$ 11 milhões serão investidos pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), em 2019, para qualificar as redes de água do 4º Distrito de Porto Alegre. A região, que envolve os bairros Floresta, São Geraldo, Navegantes, Humaitá e Farrapos, tem sido foco de diferentes iniciativas de revitalização nos últimos anos. O projeto foi apresentado ontem, em reunião-almoço promovida pela Associação das Empresas dos Bairros Humaitá e Navegantes (AEHN).

Em torno de R$ 11 milhões serão investidos pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), em 2019, para qualificar as redes de água do 4º Distrito de Porto Alegre. A região, que envolve os bairros Floresta, São Geraldo, Navegantes, Humaitá e Farrapos, tem sido foco de diferentes iniciativas de revitalização nos últimos anos. O projeto foi apresentado ontem, em reunião-almoço promovida pela Associação das Empresas dos Bairros Humaitá e Navegantes (AEHN).

A melhoria das redes do 4º Distrito envolve a substituição da canalização da água. As obras devem começar em janeiro e serão divididas em quatro áreas, que compreendem o quadrilátero entre as ruas Câncio Gomes e Voluntários da Pátria, e as avenidas Sertório e Farrapos. Todas serão executadas paralelamente por um período de 15 meses, o que leva ao prazo de conclusão até abril de 2020.

Segundo o diretor-geral do Dmae, Darcy Nunes dos Santos, como a estrutura do 4º Distrito é antiga, a ideia é fazer canalizações com a setorização dos quarteirões mais organizada. Paralelamente, será feita uma investigação das ligações de esgoto da região, se estão ligadas à canalização pluvial ou à cloacal, e serão consertadas eventuais canalizações cloacais que não estiverem funcionando. "Isso melhora a distribuição e a diminuição das perdas de água tratada e reduz a necessidade de serviços de manutenção", explica. Na prática, o resultado é um sistema mais eficiente, com melhor oferta de água para bairros que sofrem, eventualmente, com a falta do serviço.

O abastecimento na Capital é realizado por seis estações de tratamento, seis de bombeamento de água bruta, 89 estações de bombeamento de água tratada, 104 reservatórios de água tratada e cinco caminhões-pipa. São 4.143 quilômetros de redes cadastradas que atendem 298.539 ligações ativas de água (condomínios, prédios, shoppings) e 706.346 residências.

A necessidade de investimentos na rede até 2021 compreende um montante de R$ 440 milhões, sendo R$ 280 milhões para a implantação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) Ponta do Arado, fechando, assim, o atual SAA Belém, para atender ao Extremo-Sul e à Lomba do Pinheiro, mais R$ 87,8 milhões para qualificar o SAA São João, na Zona Norte, e outros R$ 72,2 milhões para as demais ações pendentes. Em torno de R$ 330 milhões são esperados através de financiamentos da Caixa Econômica Federal e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, ainda não confirmados. O restante viria do próprio Dmae.

A prefeitura vai priorizar o abastecimento, deixando as melhorias nas redes de esgoto para outro momento. O motivo é a urgência em garantir que haja água para todos nas regiões do Extremo-Sul, da Lomba do Pinheiro e do Extremo-Norte, que têm crescido exponencialmente nos últimos anos. "Precisamos de estruturas maiores para reequilibrar o sistema, diante da expansão da cidade. Há 60 mil novas unidades habitacionais pedidas para estudos e projetos só no Extremo-Sul e na Lomba", revela Santos.

Como não tem recursos para qualificar água e esgoto simultaneamente, o Dmae elabora um estudo para a área de esgotamento sanitário, aventando a possibilidade de parceria público-privada. "A ideia é fazer uma concessão, para que o Dmae não precise se endividar para fazer os investimentos necessários", justifica o diretor. O Plano Municipal de Saneamento estima em R$ 1,7 bilhão o valor a ser gasto para resolver o déficit de 45,41% na oferta de redes de esgoto. Ainda não há definição de qual será o modelo de contratação e nem quando o estudo será finalizado.

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