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Geral

- Publicada em 13 de Novembro de 2018 às 14:10

Laudo reforça intenção de jovem gaúcha de mutilar o próprio corpo

Uma das conclusões do laudo é que havia diferença nas marcas devido aos estágios de cicatrização

Uma das conclusões do laudo é que havia diferença nas marcas devido aos estágios de cicatrização


FACEBOOK/DIVULGAÇÃO/JC
Lívia Rossa
A Polícia Civil gaúcha concluiu que a jovem de 19 anos que apareceu no começo de outubro em Porto Alegre com marcas no corpo, associadas inicialmente ao símbolo nazista da suástica, teve a intenção de se automutilar.
A Polícia Civil gaúcha concluiu que a jovem de 19 anos que apareceu no começo de outubro em Porto Alegre com marcas no corpo, associadas inicialmente ao símbolo nazista da suástica, teve a intenção de se automutilar.
Laudo da perícia, divulgado nesta terça-feira (13), apontou que os riscos na pele da jovem foram feitos em dois momentos. Os traços possuíam estágios distintos de cicatrização, concluíram os peritos do Instituto Médico-Legal. A investigação indicou que havia diferença entre os traços na pele da jovem no dia do exame de corpo delito, em 8 de outubro, e no depoimento prestado por ela dois dias depois, em 10 de outubro, na 1ª Delegacia de Polícia (DP). 
A jovem, cujo nome não foi divulgado, registrou em boletim de ocorrência que teria sido agredida e marcada com um canivete por jovens, enquanto caminhava na rua na capital gaúcha. Como ela tinha adesivos da bandeira LGBT e do slogan "Ele Não", identificado com críticos ao então candidato e hoje presidente eleito Jair Bolsonaro, cogitou-se inicialmente que o fato teria tido motivação política.
O delegado titular da 1ª Delegacia de Porto Alegre, Paulo César Jardim, descartou o fator político e associou a automutilação "a problemas psicológicos sérios" da jovem. Jardim descreveu como "uma piada e maldade" de quem sustenta esta versão. O delegado acrescenta que a garota recebe tratamento psiquiátrico. O inquérito será encaminhando ao Ministério Público Estadual, que avaliará o rumo do caso.
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