Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 26 de Outubro de 2018 às 18:21

Direitos das vítimas da tragédia de Mariana não prescreverão

O rompimento da barragem matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigue

O rompimento da barragem matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigue


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Agência Estado
Os Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF) em Minas Gerais, a Defensoria Pública e as mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton assinaram nesta sexta-feira (26) em Belo Horizonte termo de compromisso que estabelece que não haverá prescrição de direitos a vítimas do rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, em Mariana.
Os Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF) em Minas Gerais, a Defensoria Pública e as mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton assinaram nesta sexta-feira (26) em Belo Horizonte termo de compromisso que estabelece que não haverá prescrição de direitos a vítimas do rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, em Mariana.
Segundo o chefe da força-tarefa do MPF que investiga o rompimento da barragem, procurador José Adércio Leite Sampaio, "oportunistas" procuravam atingidos pela tragédia e lhes diziam que haveria prescrição no próximo dia 5, quando a tragédia completa três anos.
"As empresas, de maneira irretratável, afirmam que não há prescrição", disse. "Para tirar qualquer dúvida, fizemos esse acordo", acrescentou. Segundo o procurador é preciso que as pessoas não se submetam "a 'oportunistas' que tentam ganhar dinheiro com a tragédia".
O rompimento da barragem matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. A lama que vazou da represa atingiu o Rio Doce e chegou ao litoral brasileiro, no norte do Espírito Santo. A Fundação Renova também assinou o termo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO