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Infraestrutura

- Publicada em 16 de Outubro de 2018 às 00:06

Trecho 3 da orla do Guaíba será licitado no ano que vem

Perímetro, de cerca de dois quilômetros, vai do arroio Dilúvio ao Parque Gigante

Perímetro, de cerca de dois quilômetros, vai do arroio Dilúvio ao Parque Gigante


CLAITON DORNELLES /JC
Quem gostou da "cara" nova orla do Guaíba, com mudanças no entorno da Usina do Gasômetro, já pode comemorar: mais um trecho será licitado no ano que vem. Desta vez, será contemplado um perímetro de cerca de dois quilômetros, entre o Arroio Dilúvio e o Parque Gigante do Internacional. A previsão é que o edital de licitação saia entre fevereiro e março. O projeto a ser executado é de autoria do arquiteto Jaime Lerner, o mesmo projetista que idealizou o trecho 1. O trecho 3 terá quadras de futebol vôlei e beach tênis, ciclovia, bares, pista de skate e iluminação com postes inclinados.
Quem gostou da "cara" nova orla do Guaíba, com mudanças no entorno da Usina do Gasômetro, já pode comemorar: mais um trecho será licitado no ano que vem. Desta vez, será contemplado um perímetro de cerca de dois quilômetros, entre o Arroio Dilúvio e o Parque Gigante do Internacional. A previsão é que o edital de licitação saia entre fevereiro e março. O projeto a ser executado é de autoria do arquiteto Jaime Lerner, o mesmo projetista que idealizou o trecho 1. O trecho 3 terá quadras de futebol vôlei e beach tênis, ciclovia, bares, pista de skate e iluminação com postes inclinados.
A prefeitura criou, na semana passada, um grupo de trabalho envolvendo diferentes órgãos municipais, que vai rever a previsão orçamentária do projeto, uma vez que o orçamento original está defasado, já que o projeto data de 2013. Mesmo passados cinco anos, o prefeito em exercício e secretário municipal de Relações Institucionais, Gustavo Paim, que coordena os trabalhos, não espera necessariamente um encarecimento na obra a partir dessa revisão. "Pode haver itens com preço superestimado, por isso a análise precisa ser feita", observa.
A expectativa é que o grupo de trabalho encerre suas atividades em 10 de dezembro, quando será entregue à Central de Licitações (Celic) o orçamento atualizado. O projeto em si não será modificado, mas cada área técnica da prefeitura irá avaliar se quesitos presentes no estudo - como iluminação pública, rede de energia, rede de esgotos pluviais e cloacais, rede de água, câmeras de segurança, obras de infraestrutura e regulamentação de quadras esportivas - estão adequados à realidade atual. Depois disso, a Celic passa a elaborar o edital de licitação em si.
Enquanto o grupo de trabalho da prefeitura atualiza o orçamento, o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), trabalha na elaboração de um plano de negócios para viabilizar economicamente a orla como um todo - tanto para o trecho 1 como para o 2 (entre a Rótula das Cuias e o arroio Dilúvio, que não tem nem projeto) e o 3 (que tem projeto, mas não conta com toda a verba necessária para sua execução). O órgão avalia que modelo de gestão é mais vantajoso para a orla, o que pode envolver parcerias com a iniciativa privada que incluam, além da gestão posterior, a própria construção da infraestrutura dos trechos.
O município conta com pouco mais de US$ 9 milhões oriundos de financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF) para executar a obra no trecho 3. Como o orçamento ainda não foi atualizado, não é possível precisar quanto da execução está garantido com esse recurso, mas Paim acredita que a verba represente mais da metade do dinheiro necessário.

Prefeitura divulga resultado de leilão do Bar 4 da orla

Foi realizado ontem o leilão para exploração do espaço comercial Bar 4, localizado no primeiro trecho revitalizado da orla do Guaíba. A empresa Leninha Maria Espina Padaria e Confeitaria classificou-se em primeiro lugar, com proposta de R$ 19.200,00, a de maior valor entre os concorrentes. Após a análise da documentação exigida, a homologação do contrato deve ser publicada no Diário Oficial de Porto Alegre.
O contrato de permissão terá duração de 36 meses, prorrogáveis por igual período, com início em até 60 dias após a assinatura do termo de permissão de uso. Esse período é destinado à aprovação e à instalação dos equipamentos e mobiliário necessários, além da obtenção de alvará de localização e funcionamento junto à prefeitura da Capital. O permissionário deverá manter seu estabelecimento aberto ao público, no mínimo das 10h às 20h, horário que pode ser estendido de acordo com a legislação municipal.