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Geral

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 22:03

Policial aposentado assume que disparou e matou assaltante no campus da Pucrs

A perícia fará a analise das images para definir os caminhos do processo

A perícia fará a analise das images para definir os caminhos do processo


Lívia Rossa/JC
Luis Filipe Gunther
Um policial militar (PM) da reserva assumiu a autoria dos disparos que resultaram na morte de um homem dentro do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), em Porto Alegre, na última quinta-feira (27). O autor se apresentou à 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa nesta terça-feira (2) e alegou ter agido em legítima defesa, segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Reis, titular da delegacia.
Um policial militar (PM) da reserva assumiu a autoria dos disparos que resultaram na morte de um homem dentro do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), em Porto Alegre, na última quinta-feira (27). O autor se apresentou à 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa nesta terça-feira (2) e alegou ter agido em legítima defesa, segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Reis, titular da delegacia.
O militar da reserva disse que foi ao campus para entregar dinheiro ao filho que trabalha na Pucrs. Chegando no estacionamento do prédio 50 da universidade, o autor contou que teria se deparado com Rafael Giovane Silveira da Silva realizando furto. Ao se aproximar do assaltante, o policial teria encontrado outro PM da reserva. Os dois policiais tentaram conversar com o assaltante e depois o imobilizaram, disse o OM que se apresentou. Na tentativa de deter Rafael, o jovem teria tentado retirar a arma que estava na cintura do autor dos disparos. “O policial aposentado disse que deu um tiro de advertência. Silva tentou mais uma vez tirar a arma do policial e recebeu outros quatro tiros”, descreveu o delegado, a respeito do depoimento.
O assaltante tinha 26 anos e já possuía antecedentes por roubo. Um dia antes de ser morto ao lado do prédio 50, o jovem já havia sido contido pelos seguranças da Pucrs durante um assalto dentro do campus. De acordo com o delegado, Silva teria ameaçado os vigias. O delegado disse que a universidade não chegou a registrar na Polícia que o assaltante havia sido avistado no local novamente. 
As imagens de câmeras de vídeo serão analisadas nesta quarta-feira (3) pela perícia. Nessa etapa, o material será examinado para definir se o policial agiu ou não em legítima defesa. Reis informou que o autor irá deve responder ao processo em liberdade.
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