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Geral

- Publicada em 01 de Outubro de 2018 às 12:32

Atempa reage a ofício da Smed para que sindicalistas assumam docência integralmente

Estimativa do Ministério Público aponta que faltam professores na rede municipal de Porto Alegre

Estimativa do Ministério Público aponta que faltam professores na rede municipal de Porto Alegre


CLAITON DORNELLES /JC
Professores municipais ligados ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e à Associação dos Trabalhadores em Educação (Atempa) protocolaram na manhã desta segunda-feira (1) um ofício na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed) exigindo "direito legal de organização sindical". Os docentes pediram ainda uma audiência com o secretário Adriano Naves de Brito para tratar da questão.
Professores municipais ligados ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e à Associação dos Trabalhadores em Educação (Atempa) protocolaram na manhã desta segunda-feira (1) um ofício na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed) exigindo "direito legal de organização sindical". Os docentes pediram ainda uma audiência com o secretário Adriano Naves de Brito para tratar da questão.
Na sexta-feira (28), professores associados da Atempa foram notificados de que deveriam reassumir a docência nas escolas em tempo integral. A categoria alega estar sendo "punida" com a retirada da carga horária parcial e pela relotação de professores em escolas diferentes das quais trabalham atualmente.
No documento entregue hoje à Smed, a Atempa alega que a Lei Complementar 133/1985 contempla a liberação de dirigentes em função do exercício de presidência da entidade. Afirma, ainda, que todos os dirigentes liberados parcialmente encontram-se lotados em escolas da Capital, cumprindo metade da carga horária.
A Smed, por meio da assessoria de imprensa, divulgou que o secretário vai se reunir com a Atempa na quinta-feira (4), mas que as convocações feitas seguem valendo. A pasta diz que a gestão não autorizou as cedências de dirigentes e que não encontrou legitimidade na prática. Ainda de acordo com a Smed, os profissionais foram convocados por haver necessidade de atendimento em sala de aula.
De acordo com estimativa do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), faltam pelo menos 70 docentes com carga horária de 20 horas semanais nas escolas do município. O órgão entrou com ações pedindo a nomeação de professores para a rede.
Já a Smed encaminhou ofício à Câmara Municipal e a outras secretarias convocando professores cedidos a outros órgãos para que retornem às escolas da rede municipal.
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