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- Publicada em 25 de Setembro de 2018 às 01:00

Porto Alegre e mais três cidades recebem hoje novo grupo de venezuelanos

O Rio Grande do Sul recebe hoje uma nova leva de venezuelanos transferidos do Norte do País. O grupo, composto por 140 refugiados, desembarca em Porto Alegre. Resultado de convênio direto do governo federal com a instituição filantrópica Aldeias Infantis SOS, com suporte financeiro do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e apoio social da prefeitura, os venezuelanos serão acolhidos em casas da Aldeias na sede do bairro Sarandi. Dos 140 refugiados, 70 ficam em Porto Alegre, 40 vão para Cachoeirinha, 21 seguem para Canoas e nove serão acolhidos por Esteio.

O Rio Grande do Sul recebe hoje uma nova leva de venezuelanos transferidos do Norte do País. O grupo, composto por 140 refugiados, desembarca em Porto Alegre. Resultado de convênio direto do governo federal com a instituição filantrópica Aldeias Infantis SOS, com suporte financeiro do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e apoio social da prefeitura, os venezuelanos serão acolhidos em casas da Aldeias na sede do bairro Sarandi. Dos 140 refugiados, 70 ficam em Porto Alegre, 40 vão para Cachoeirinha, 21 seguem para Canoas e nove serão acolhidos por Esteio.

Na quinta-feira, mais 200 venezuelanos chegam ao Estado, dos quais 52 irão para a cidade de Chapada, no Noroeste gaúcho. Outros 40 irão para Cachoeirinha, e 108 para Canoas. Até o momento, o Rio Grande do Sul já recebeu 502 refugiados da Venezuela: 288 estão em Canoas e 214, em Esteio.

"Nossa primeira medida será o cadastro nos sistemas públicos e o diagnóstico das necessidades. Faremos isso por meio da rede de assistência em conjunto com a saúde e a educação. Montamos uma comissão de recepção para o acolhimento do grupo que abandonou tudo em busca de segurança, paz e uma vida mais digna", ressalta a secretária municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, Denise Russo.

O grupo que permanecerá em Porto Alegre ficará vinculado à Unidade de Saúde Santo Agostinho. Essa unidade possui uma médica venezuelana que dará suporte especial aos atendimentos. Na quarta-feira, uma equipe da saúde e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) estará na sede da Aldeias para fazer o cadastro das famílias. A região possui também quatro escolas públicas.

Para o gestor da Aldeias Infantis SOS, Eneias Palmeira Machado, o desafio imediato é desconstruir o preconceito que há entre a população. "Com o apoio da agência da ONU e da prefeitura, estamos preparados para acolher esses refugiados. Precisamos combater o preconceito e mostrar o quanto as pessoas precisam do nosso apoio e do nosso auxílio neste momento." A Aldeias Infantis SOS é conveniada com a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e abriga crianças em medidas protetivas. Por esse motivo, serão organizadas regras de convivência.

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