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- Publicada em 24 de Setembro de 2018 às 01:00

Presidente do Sindicato Médico do Estado renuncia ao cargo

Paulo de Argollo Mendes esteve à frente do Simers nos últimos 20 anos

Paulo de Argollo Mendes esteve à frente do Simers nos últimos 20 anos


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) nos últimos 20 anos, Paulo de Argollo Medes renunciou ontem ao cargo. A função foi assumida pela vice-presidente da entidade, Maria Rita de Assis Brasil. A renúncia se deu porque "a disputa eleitoral na entidade estava sendo tumultuada por ataques anônimos" dirigidos a Argollo, segundo nota do Simers. O ex-presidente protocolou pedidos de providência a respeito no Ministério Público e na Polícia Federal.
Presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) nos últimos 20 anos, Paulo de Argollo Medes renunciou ontem ao cargo. A função foi assumida pela vice-presidente da entidade, Maria Rita de Assis Brasil. A renúncia se deu porque "a disputa eleitoral na entidade estava sendo tumultuada por ataques anônimos" dirigidos a Argollo, segundo nota do Simers. O ex-presidente protocolou pedidos de providência a respeito no Ministério Público e na Polícia Federal.
A entidade médica está em processo eleitoral, que se encerra em novembro. Mesmo não sendo mais presidente do Simers, Argollo se mantém como candidato à presidência da entidade, através da chapa 1, Simers Independente, com vistas a assumir o posto do ano que vem.
Em meio ao processo eleitoral, o blog Videversus publicou no dia 21 de setembro uma reportagem com denúncia de lavagem de dinheiro por parte de Argollo, contendo conversas do ex-presidente com outras pessoas. Outra matéria três dias antes no mesmo site denunciava pagamento mensal de R$ 30 mil a uma consultoria paulista há dois anos, que não teria apresentado resultados.
Em carta de renúncia, o ex-presidente alega que a sua gestão contrariou "corajosa, sistemática e obstinadamente interesses políticos e econômicos" e que, por isso, "não é de surpreender que procurem atingir e fragilizar esse trabalho". Afirma que a denúncia foi feita em cima de "gravações montadas e toda sorte de artimanhas sórdidas para tentar provocar a dúvida".
Argollo fala na carta, ainda, sobre sua trajetória - lembra que, quando iniciou na entidade, o sindicato contava com 30 médicos e 20 funcionários, e hoje possui 160 médicos e 140 colaboradores. Lembra também da ampliação do número de associados, que passou de 2 mil em 1998 para 16 mil em 2018. "Neste momento de tanta desinformação, estou convicto que o melhor a fazer (...) é me distanciar da direção da entidade. Me afasto com profunda tristeza, mas movido pela coerência, fiel aos mesmos ideais que me trouxeram até aqui."
 
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