Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Eleições 2018

- Publicada em 23 de Setembro de 2018 às 21:39

Valorização docente é foco das propostas para a educação

Candidatos apresentam suas propostas do plano de governo para a área da educação

Candidatos apresentam suas propostas do plano de governo para a área da educação


thiago machado/arte/jc
O Jornal do Comércio publica a segunda matéria de uma série que apresenta as propostas dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul para as áreas de saúde, educação e segurança pública. Nesta edição, serão apresentadas as sugestões para a educação, recolhidas dos planos de governo. O espaço dado a cada candidato corresponde às propostas apresentadas.
O Jornal do Comércio publica a segunda matéria de uma série que apresenta as propostas dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul para as áreas de saúde, educação e segurança pública. Nesta edição, serão apresentadas as sugestões para a educação, recolhidas dos planos de governo. O espaço dado a cada candidato corresponde às propostas apresentadas.

Eduardo Leite (PSDB)

“Vamos trabalhar para que o Estado se abra à iniciativa privada. No Ensino Superior, se compravam vagas pelos ProUni. Na educação básica não tem essa possibilidade porque são 80% públicas e 20% privadas, mas tem as escolas comunitárias.”
• Remuneração justa, com plano de carreira que estimule o ingresso de profissionais, priorize a progressão e valorize o profissional pelo mérito.
• Parceria Público-Privada (PPP) para prover formação continuada de professores.
• Universalizar o acesso, promover a permanência e consolidar o sucesso do ensino com novas tecnologias/metodologias.
• Melhorar a gestão, otimizando os recursos, desburocratizando contratos, articulando coordenadorias e conselhos e aproximando a família da escola.
• Fortalecer as ações voltadas à primeira infância.

Jairo Jorge (PDT)

“É preciso investimento consistente, não só recursos, é gestão, inovação. Em Canoas, busquei parcerias, escolas de Educação Infantil foram administradas em parceria com instituições filantrópicas, beneficentes.”
• Fundo de apoio aos municípios, assegurando recursos do Estado e premiando o esforço de equilíbrio fiscal e investimento em educação.
• Fundo para educação, a partir do lucro das empresas estatais.
• Escola em tempo integral, investimento na formação de professores e recuperação da infraestrutura escolar.
• Incentivo ao regime de colaboração na educação básica.
• Intensificação da difusão cultural.
• Uso de tecnologia e novas formas de aprendizado.
• Atuação da Uergs na formação e aperfeiçoamento de recursos humanos e tecnológicos.

José Ivo Sartori (MDB)

“As comissões de prevenção aos acidentes e à violência irão fazer a diferença, pois envolvem a comunidade escolar, organizações da sociedade, forças de segurança.”
• Dar prosseguimento à implantação da do tempo integral no Ensino Médio.
• Ampliar o tempo de permanência dos alunos no ensino básico.
• Aprimorar e expandir o ensino de línguas estrangeiras na rede, notadamente do espanhol e do inglês.
• Incluir alunos com deficiência nas escolas regulares.
• Universalizar o uso de tecnologias da informação.
• Qualificar, de forma permanente, professores e funcionário da rede pública estadual, principalmente para atender ao aluno do século XXI e qualificá-lo para enfrentar os desafios do presente.
• Investir em escolas experimentais de educação fundamental.

Júlio Flores (PSTU)

“Precisamos debater a reforma do Ensino Médio. As bases curriculares estão sendo mudadas para formar jovens como mão de obra barata. Isso já foi feito aqui com o ensino politécnico. Essa reforma que obriga apenas Matemática e Português como disciplinas obrigatórias é equivocada.”
• Verba pública para a escola pública: fim do repasse de verbas públicas para o ensino privado.
• Amparo na rede pública das vítimas de violência machista e homofóbica.
• Respeito à identidade de gênero nas escolas e na saúde.
• Autonomia das escolas, democracia na elaboração curricular e de gestão da escola: não à Escola Sem Partido.
• Creches públicas em tempo integral.
• Pagamento do piso nacional para todos os trabalhadores em educação.

Mateus Bandeira (Novo)

“Temos duas propostas inovadoras. Primeiro, é um programa de compra de vagas na rede privada. A segunda é selecionar parceiros privados ou filantrópicos para fazer a gestão de algumas escolas.”
• Projeto-piloto do programa Vale Escolar, que dará para famílias de baixa renda um vale correspondente a um valor que poderá ser usado para matricular jovens em escolas privadas participantes do programa. Uma espécie de ProUni da educação básica.
• Projeto-piloto do programa Escola Charter, no qual uma escola é gerida pela iniciativa privada com financiamento público.
• Avaliação semestral das escolas e sistema de ensino.
• Sistema de gestão por resultado e incentivos.
• Municipalizar o Ensino Fundamental, segundo a Constituição Federal de 1988.

Miguel Rossetto (PT)

“Faremos uma manutenção nas escolas de Ensino Médio e um plano de médio e longo prazo. A partir daí, vamos recuperar a escola pública, valorizando professor, qualificando e envolvendo a comunidade.”
• Reduzir a evasão e a repetência.
• Valorização do corpo docente, com remuneração adequada sem atraso nos pagamentos.
• Constante qualificação profissional.
• Instituição de Batalhões de Policiamento Escolar Comunitário, voltados para a segurança das escolas e universidades.
• Investimento de dez anos na recuperação física das escolas, por meio do Fundo para Sustentação do Plano Estratégico de Recuperação da rede estadual de ensino.
• Valorizar a Uergs enquanto universidade pública de referência, priorizando seus vínculos regionais e sua descentralização.

Roberto Robaina (Psol)

“Mesmo com mais presos, a segurança piora. Precisamos priorizar o combate aos crimes contra a vida e priorizar a educação. Porque, com a educação, tudo melhora.”
• Defesa da independência intelectual de professores e alunos, contra o Escola sem Partido.
• Pagamento integral do piso nacional do magistério sem alteração no plano de carreira.
• Dobrar os recursos destinados à Uergs.
• Realizar concursos para docentes e funcionários de escola.
• Reformar estrutura física das escolas.
• Atualizar os valores destinados à alimentação escolar.
• Abrir negociação com a comunidade escolar sobre a reforma do Ensino Médio.
• Investir 35% da receita líquida de impostos e transferências na educação.
• Criar programa de cuidado da saúde dos professores e servidores das escolas.