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- Publicada em 21 de Setembro de 2018 às 13:32

Com 20 meses de atraso, ATP promete recarga do TRI com cartões para o final do ano

Lançamento do serviço já foi adiado pelo menos três meses pelas concessionárias

Lançamento do serviço já foi adiado pelo menos três meses pelas concessionárias


CLAITON DORNELLES/JC
Paulo Egídio
Um dos primeiros decretos assinados pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) à frente da prefeitura de Porto Alegre, ainda em janeiro de 2017, determinava que as concessionárias de ônibus da Capital deveriam disponibilizar, em até 60 dias, uma plataforma para a recarga do cartão TRI via cartões de crédito e débito. 
Um dos primeiros decretos assinados pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) à frente da prefeitura de Porto Alegre, ainda em janeiro de 2017, determinava que as concessionárias de ônibus da Capital deveriam disponibilizar, em até 60 dias, uma plataforma para a recarga do cartão TRI via cartões de crédito e débito. 
No entanto, 20 meses depois do prazo determinado pelo prefeito, o mecanismo ainda não foi liberado aos usuários e não há perspectiva de sua implementação em breve. A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), que representa as empresas de ônibus, diz apenas que tem expectativa de lançar o serviço até o final do ano, mas não dá detalhes sobre uma data específica.
Depois do período determinado pelo prefeito, findado em 13 de março de 2017, a promessa era de que a plataforma seria liberada aos usuários em junho do ano passado. Depois disso, a ATP e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) projetaram que a funcionalidade seria disponibilizada no começo de 2018 – o que também não ocorreu.
Conforme a ATP, a demora na liberação do serviço foi causada por problemas envolvendo a segurança da operação que envolvem a bilhetagem eletrônica e normas bancárias. “Atualmente a fase é de testes em ambiente de produção, o que significa fazer transações reais em ambiente real. Ao finalizarmos essa fase, o serviço será lançado”, informou a entidade, por meio de nota.
Responsável por fiscalizar o sistema de transporte coletivo em Porto Alegre, a EPTC diz que “acompanha o processo para qualificar a segurança do serviço aos usuários”. A estatal frisou que a segurança é seu “principal objetivo” no novo sistema de pagamento, o que justificaria os testes que estão sendo realizados pela ATP.
Questionada sobre possíveis punições às concessionárias pelos sucessivos adiamentos, a estatal disse que esses procedimentos serão avaliados depois do lançamento da plataforma. “Após o lançamento serão avaliadas as justificativas para o período de implantação do serviço e aplicadas sanções, se forem cabíveis”, indicou a EPTC.
Atualmente, é possível efetuar a recarga via internet, mas o pagamento depende de algumas condições, o que impede o crédito automático. É emitido boleto bancário, que, após ser pago, demora até quatro dias úteis para liberar novos créditos. A disponibilização de plataforma para recarga com cartões de crédito e débito não terá impacto na tarifa do transporte público.
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