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Geral

- Publicada em 13 de Setembro de 2018 às 12:54

Pelotão de choque e helicóptero da BM reforçam segurança em Bento Gonçalves

Homens do pelotão de choque vão atuar em patrulhas em pontos com maio número de ocorrência

Homens do pelotão de choque vão atuar em patrulhas em pontos com maio número de ocorrência


BRIGADA MILITAR/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Um pelotão do Batalhão de Operações Especiais (BOE) de Porto Alegre já atua em Bento Gonçalves, na serra gaúcha, que registra aumento de violência em 2018, principalmente de casos de homicídio. Com a situação, a Brigada Militar decidiu deslocar nessa quarta-feira (12) o efetivo sediado na Capital e que ficará na cidade por prazo indeterminado, diz o comandante regional da BM na serra gaúcha, o coronel Ricardo Fraga Cardoso. Caxias do Sul também terá as ações. A onda recente é associada a execuções ligadas ao crime organizado. 
Um pelotão do Batalhão de Operações Especiais (BOE) de Porto Alegre já atua em Bento Gonçalves, na serra gaúcha, que registra aumento de violência em 2018, principalmente de casos de homicídio. Com a situação, a Brigada Militar decidiu deslocar nessa quarta-feira (12) o efetivo sediado na Capital e que ficará na cidade por prazo indeterminado, diz o comandante regional da BM na serra gaúcha, o coronel Ricardo Fraga Cardoso. Caxias do Sul também terá as ações. A onda recente é associada a execuções ligadas ao crime organizado. 
Os 20 policiais do 1º BOE vão operar no sistema de Patrulhas Especiais de Segurança (Patres), com apoio de um dos helicópteros do Batalhão de Aviação da BM, que também já está sobrevoando a cidade. "As patrulhas vão por terra, e o batalhão aéreo pelo ar oientando A região enfrenta dificuldades de oferta de policiais militares, mas o comandante não informa qual é a defasagem da força. A BM na Serra engloba municípios que totalizam 1,4 milhão de habitantes. A região inclui Caxias do Sul, segundo polo industrial gaúcho. Cardoso aponta que a atuação do crime organizado que vem gerando maior número de crimes. 
Os homicídios no ano chegaram a 34 nessa terça-feira (11), mesmo número de todo 2017. Setenta por cento dos mortos tinham antecedentes criminais, e 68% estariam ligadas a execuções pelo crime organizado ligado ao tráfico de drogas. Em Caxias do Sul, foram 90, ante 128 de todo 2017. A BM não tem o dado do mesmo período do ano passado. Já na região toda, foram 204 homicídios até o começo de setembro e 256 no ano passado. O coronel observou que 82% das vítimas têm antecedentes criminais.
Muitas quadrilhas atuam a partir do sistema prisional. Na região, existem dez presídios, que enfrentam problemas como controle de ingresso de celulares. O comandante admite que o crime está disseminado na região. "Tem a facção dos Bala na Cara e a dos Manos da Serra. Quando cada uma está no seu perímetro (de atuação) não dá problema, mas quando uma se desloca para cometer delito na área da outra dá confronto", descreve Cardoso, indicando que nesses momentos as mortes acabam aumentando.
O pelotão ficará no 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas em Bento Gonçalves. "A prioridade é atuar em Bento, mas conforme precisar podem atuar em Farroupilha e Caxias e outras cidades", diz Cardoso. O comandante explica que as patrulhas fazem abordagem e fiscalização de pessoas nas vias. Os policiais usam armamento pesado "para dar pronta resposta" e ainda atuam a partir de mapeamento de dias e locais com mais ocorrências, detalha o comandante.   
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