Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 11 de Setembro de 2018 às 22:12

IPE terá reajuste de consultas em outubro

Contrato foi assinado ontem por Argollo (e) e Gabbardo

Contrato foi assinado ontem por Argollo (e) e Gabbardo


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
A partir de 1 de outubro, as consultas realizadas pelo IPE Saúde sofrerão reajuste de 35%. O valor por consulta repassado aos médicos será R$ 90,00 para pessoas jurídicas e R$ 62,00 para pessoas físicas. Não haverá aumento de desconto na folha de pagamento do usuário do plano de saúde, mas a coparticipação por consulta aumentará dos atuais R$ 7,00 a R$ 21,00 para R$ 9,00 a R$ 28,00, dependendo do salário do trabalhador - o percentual de coparticipação é de 3,1% do ordenado do paciente. O contrato de reajuste foi assinado ontem pelo presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, e pelo presidente do IPE Saúde, João Gabbardo dos Reis.
A partir de 1 de outubro, as consultas realizadas pelo IPE Saúde sofrerão reajuste de 35%. O valor por consulta repassado aos médicos será R$ 90,00 para pessoas jurídicas e R$ 62,00 para pessoas físicas. Não haverá aumento de desconto na folha de pagamento do usuário do plano de saúde, mas a coparticipação por consulta aumentará dos atuais R$ 7,00 a R$ 21,00 para R$ 9,00 a R$ 28,00, dependendo do salário do trabalhador - o percentual de coparticipação é de 3,1% do ordenado do paciente. O contrato de reajuste foi assinado ontem pelo presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, e pelo presidente do IPE Saúde, João Gabbardo dos Reis.
A expectativa é que o reajuste, que não era concedido há oito anos, faça aumentar o interesse dos médicos em se credenciar e oferecer consultas pelo IPE Saúde. "Hoje, há especialidades em que se espera semanas por uma consulta. Queremos que o usuário do IPE possa marcar uma consulta para a mesma semana", afirma Gabbardo. Ele assegura que os 8 mil profissionais já credenciados no plano dão conta da demanda existente, desde que aumentem a oferta de consultas pelo IPE.
O presidente do Simers considera o reajuste a inversão de uma curva descendente e demonstra uma disposição do governo em evitar o desmonte do plano. "O IPE atende 1 milhão de gaúchos, o que representa quase 10% da população. Se o Sistema Único de Saúde (SUS), que já tem dificuldades, precisasse absorver esses usuários, seria uma tragédia completa", destaca.
Mesmo comemorando, Argollo enfatiza que o valor concedido ainda é distante da expectativa do sindicato. "Nosso objetivo é chegar ao fim do ano com o IPE pagando o preço da tabela, que pagam planos como a Unimed-POA", alerta. A necessidade é de reajustar os valores não só das consultas, mas também de procedimentos cirúrgicos e visitas médicas. Porém, o presidente do IPE Saúde não crê em novo reajuste ainda neste ano, estimando que, quando o aumento de outros itens for concretizado, representará reajuste total para os médicos de quase 50% do valor pago. Hoje, o repasse para médicos é de R$ 100 milhões por ano, passando para R$ 135 milhões com o reajuste nas consultas e para R$ 148 milhões caso os outros módulos fossem reajustados.
O reajuste das consultas está sendo possível em função de uma mudança metodológica no pagamento dos medicamentos por parte do governo do Estado e, por isso, não representará aumento nos gastos públicos. A tabela de preços de medicamentos prevê um valor máximo a ser cobrado pelo fabricante e outro valor máximo a ser cobrado pela farmácia. Até meses atrás, conforme Gabbardo, o IPE Saúde pagava o preço máximo da farmácia. Depois, o valor foi revisto e se passou a pagar o preço cobrado pelo fabricante, mas uma taxa foi aplicada nas compras, que manteve os gastos no mesmo nível. Agora, a taxa será retirada, gerando redução de 38% no custo dos medicamentos.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO