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Geral

- Publicada em 11 de Setembro de 2018 às 12:37

Sindicato tenta reverter na Justiça demissão de mais de 300 trabalhadores do Mãe de Deus

Demitidos e sindicalistas voltaram a protestar em frente ao Mãe de Deus exigindo reintegração

Demitidos e sindicalistas voltaram a protestar em frente ao Mãe de Deus exigindo reintegração


MARCO QUINTANA/JC
Bruna Oliveira
O sindicato que representa os mais de 350 funcionários demitidos do Hospital Mãe de Deus rejeitou a proposta de conciliação apresentada na segunda-feira (10) pela Associação Educadora São Carlos, mantenedora do hospital. De acordo com o presidente do SindiSaúde-RS, Arlindo Ritter, a instituição propôs pagar meio salário mensal aos funcionários desligados.
O sindicato que representa os mais de 350 funcionários demitidos do Hospital Mãe de Deus rejeitou a proposta de conciliação apresentada na segunda-feira (10) pela Associação Educadora São Carlos, mantenedora do hospital. De acordo com o presidente do SindiSaúde-RS, Arlindo Ritter, a instituição propôs pagar meio salário mensal aos funcionários desligados.
"Nem vamos levar uma proposta dessas para assembleia. Nós queremos a reintegração das vagas. Negociar é o melhor caminho, mas possivelmente serão tomadas ações jurídicas", afirmou Ritter. Uma nova reunião de mediação acontece nesta terça-feira (11) no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), no fim da tarde. Antes disso, os funcionários voltaram a protestar nesta tarde contra as demissões, em frente ao hospital, no bairro Menino Deus. 
Na semana passada, 286 trabalhadores dos setores de higienização, nutrição e rouparia foram desligados. Outros 70 trabalhadores, afastados por licenças ou férias, ainda devem ser demitidos. Ritter diz  que não houve aviso prévio sobre os desligamentos e que entre os demitidos estão grávidas e funcionários pré-aposentados. "Foi uma demissão em massa. Os funcionários foram desligados um a um, como se fosse linha de produção. Um assédio moral coletivo", denuncia.
De acordo com o sindicato, os postos de trabalho foram ocupados no mesmo dia das demissões por trabalhadores de empresas terceirizadas. A entidade diz ainda que a medida precariza os serviços prestados na Saúde, já que são áreas "que necessitam de técnica e experiência".
O Hospital Mãe de Deus manifestou, por nota, que adotou um novo modelo de gestão e afirmou que os serviços de nutrição e limpeza serão prestados pelas empresas Sodexo e Manserv, respectivamente. O comunicado diz ainda que a Associação Educadora São Carlos "prevê implantação de uma agenda estratégica e de fortalecimento da cultura institucional voltada à qualidade, segurança e eficiência no cuidado do paciente, reforçando seu compromisso com a saúde de forma integral".
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