Desativados desde 2015, os relógios de rua de Porto Alegre podem voltar a funcionar a partir de 2019. Na manhã desta segunda-feira (3), o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) lançou a consulta pública sobre o edital de concessão dos equipamentos. O processo terá duração de 30 dias e, depois disso, a prefeitura terá 15 dias para iniciar o processo licitatório.
Nesta etapa, serão acolhidas sugestões para a composição do edital. O projeto prevê a instalação de 168 relógios eletrônicos em todas as regiões da cidade. A localização dos aparelhos foi discutida em outra consulta pública, lançada em fevereiro.
De acordo com a prefeitura, além de registrar o horário, a temperatura e o índice de radiação ultravioleta, todos os equipamentos contarão com câmeras de monitoramento ligadas ao Centro Integrado de Comando da Cidade (Ceic). A maioria dos pontos oferecerá ainda rede de Wi-Fi gratuita. Informações de interesse público, como condições do trânsito e previsão do tempo, também poderão ser veiculadas.
A empresa vencedora da licitação terá a concessão dos relógios de rua por 20 anos, a partir da assinatura do contrato. Ela deverá concluir a implantação de todos os 168 aparelhos em dois anos e poderá explorar com exclusividade a publicidade dos equipamentos. Na última licitação que envolveu os relógios, em 2015, nenhuma empresa apresentou proposta para assumir a operação.