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- Publicada em 22 de Agosto de 2018 às 08:21

Polícia Federal deflagra operação contra grupo que fraudava o PIS

Agência Estado
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Golpes Master. A ação mira uma quadrilha voltada para a obtenção fraudulenta do abono salarial/PIS em agências da Caixa Econômica Federal.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Golpes Master. A ação mira uma quadrilha voltada para a obtenção fraudulenta do abono salarial/PIS em agências da Caixa Econômica Federal.
Em nota, a PF informou que são cumpridos oito mandados de busca e apreensão em residências em São Paulo com objetivo de colher provas e documentos utilizados pelo esquema. A ação da PF conta com 60 policiais.
A investigação realizada pela Delegacia de Polícia Federal de Cruzeiro/SP, iniciada quatro meses atrás com a prisão de um dos integrantes do grupo criminoso que, após cruzamento das informações obtidas e comparações de imagens captadas pelas câmeras de vigilância das agências bancárias, tornou possível a identificação de vários autores.
"O esquema criminoso era o de obter informações privilegiadas de pessoas que tinham direito ao abono salarial atinente ao PIS e, com o uso de documento falso (normalmente a carteira de identidade), realizava diversos saques em agências espalhadas pelo Estado de São Paulo", afirma a nota.
Nesta primeira fase da operação foi possível identificar 88 saques fraudulentos que, calcula-se aproximadamente, gerou um prejuízo para os cofres públicos de mais de R$ 80 mil.
O PIS (Programa de Integração Social) é um programa do governo federal voltado para o financiamento do pagamento do seguro-desemprego, abono salarial e participação na receita dos órgãos e entidades. O abono salarial é pago anualmente, no valor máximo de um salário mínimo, para pessoas cadastradas no referido programa há mais de 5 anos, que tenham tido uma remuneração média no ano anterior até 2 salários mínimos, dentre outros requisitos.
O nome da operação se deu em virtude de que a quadrilha havia formado uma empresa fictícia denominada Golpes Master e, com frequência, postava pelas redes sociais fotos do dinheiro obtido com as fraudes praticadas.
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