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Geral

- Publicada em 21 de Agosto de 2018 às 01:00

Fechar fronteira para venezuelanos é 'impensável', afirma ministro

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, reforçou que o governo brasileiro não tem intenção de fechar a fronteira com a Venezuela. Segundo ele, impedir a entrada de venezuelanos seria "impensável", já que é um descumprimento de leis brasileiras e internacionais que regulam os fluxos migratórios. "É uma solução que não ajuda em nada a questão humanitária. Temos que cumprir a lei", frisou Etchegoyen.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, reforçou que o governo brasileiro não tem intenção de fechar a fronteira com a Venezuela. Segundo ele, impedir a entrada de venezuelanos seria "impensável", já que é um descumprimento de leis brasileiras e internacionais que regulam os fluxos migratórios. "É uma solução que não ajuda em nada a questão humanitária. Temos que cumprir a lei", frisou Etchegoyen.
O ministro afirmou que a União ainda não recebeu solicitação, por parte de Roraima, para uma medida de Garantia da Lei e da Ordem, que autorizaria o envio de reforços militares para a área. A governadora Suely Campos tem pedido o fechamento das fronteiras, além de reclamar da sobrecarga na infraestrutura do estado e pedir mais recursos para lidar com a entrada de refugiados.
Ontem, o governo de Roraima encaminhou ao Supremo Tribunal Federal novo pedido para que a imigração pela fronteira seja suspensa, até que a União execute medidas como a instalação de um hospital de campanha do Exército para atender os venezuelanos e a distribuição deles entre os demais estados. Até o início da noite de ontem, a ministra Rosa Weber, relatora do caso, não havia se manifestado sobre os pedidos.
O governo federal enviou representantes de nove ministérios às cidades de Boa Vista e Pacaraima, para a produção de um relatório atualizado sobre a situação na região. No último fim de semana, Pacaraima foi palco de cenas de violência contra venezuelanos, com grupos de brasileiros expulsando os estrangeiros das tendas que ocupavam na região de fronteira e queimando seus pertences. A atitude hostil teria sido motivada por um assalto violento contra um comerciante local, supostamente cometido por um venezuelano.
A força-tarefa que acompanha a situação na fronteira afirma que, pelo menos, 1,2 mil venezuelanos teriam deixado o Brasil, escoltados pelo Exército, para fugir das agressões. Esse número, porém, pode ser maior. Parte deles teria retornado ao território brasileiro pouco depois que os ataques arrefeceram.
Folhapress
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