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Geral

- Publicada em 20 de Agosto de 2018 às 22:03

Associação Vila Nova assume o Hospital Restinga

Contrato com hospital Moinhos de Vento vence em setembro

Contrato com hospital Moinhos de Vento vence em setembro


MARCO QUINTANA/JC
Suzy Scarton
A indecisão sobre a administração do Hospital Restinga e Extremo Sul, no bairro Restinga, Zona Sul de Porto Alegre, chegou ao fim. O contrato com o Hospital Moinhos de Vento venceu em junho, mas foi prorrogado, uma vez que ainda não havia uma definição sobre o novo gestor. Hoje, no entanto, a prefeitura assina com a Associação Hospitalar Vila Nova para operacionalização e ampliação de serviços do hospital.

A indecisão sobre a administração do Hospital Restinga e Extremo Sul, no bairro Restinga, Zona Sul de Porto Alegre, chegou ao fim. O contrato com o Hospital Moinhos de Vento venceu em junho, mas foi prorrogado, uma vez que ainda não havia uma definição sobre o novo gestor. Hoje, no entanto, a prefeitura assina com a Associação Hospitalar Vila Nova para operacionalização e ampliação de serviços do hospital.

A nova operação representará um aumento de vagas e de serviços. O número de leitos, por exemplo, sobe de 62 para 111, um aumento de 79%. "A estrutura é fantástica, bem feita, bem montada. É o hospital mais bem equipado de Porto Alegre em termos de SUS (Sistema Único de Saúde)", relata o diretor da associação, Dirceu Dal'Molin. Além disso, serão implantados quatro blocos cirúrgicos e um pronto-atendimento de traumatologia, com funcionamento 12 horas por dia, seis dias por semana. Também estão previstos serviços de cirurgia geral e urologia.

Segundo Dal'Molin, alguns funcionários decidiram permanecer com a nova administração. Novos trabalhadores foram contratados para suprir a ausência dos que quiseram sair. Agora, a equipe do Hospital Restinga conta com 350 funcionários, além de 130 médicos (cerca de 60 ficarão encarregados do atendimento de emergência). O desafio inicial é reduzir o tempo de espera por atendimento - hoje, estimado entre oito e dez horas - para, no máximo, duas horas. "A quantidade de médicos que contratamos deve ajudar nisso. Antes, os exames eram terceirizados, feitos fora do hospital, e, agora, serão feitos em um laboratório próprio", afirma. Cerca de R$ 50 mil foram investidos na montagem do laboratório.

O aumento da oferta de exames mensais - análises clínicas, eletrocardiograma e endoscopia - será de 147%. A estimativa é de que o hospital esteja funcionando com total capacidade dentro de três meses. A meta do Vila Nova é realizar, mensalmente, 441 tomografias, 882 ecografias, 680 mamografias, 300 endoscopias, 900 eletrocardiogramas, 1.760 raios X e 40 mil exames laboratoriais, além de 300 internações clínicas (50 de pediatria).

A associação foi anunciada como vencedora da licitação em junho. O resultado foi publicado no Diário Oficial depois de decisão preliminar que classificou a Cruz Vermelha do Brasil como nova gestora. A associação ficou em segundo lugar, atrás da Cruz Vermelha, mas entrou com recurso apontando inidoneidade da concorrente em operações em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, em 2012.

No final de julho, foi atendido um mandado de segurança, impetrado pela Cruz Vermelha, declarando-a apta a contratar com a prefeitura, o que retirava da gestão a associação. No entanto, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a decisão não era final e, em segunda instância, nas mãos de outro magistrado, ficou decidido que o município poderia contratualizar com a segunda colocada.

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