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Política

- Publicada em 09 de Agosto de 2018 às 12:10

Servidores municipais retomam protestos em Porto Alegre

Trabalhadores saíram em caminhada do prédio da Secretaria Municipal de Saúde até a frente do HPS

Trabalhadores saíram em caminhada do prédio da Secretaria Municipal de Saúde até a frente do HPS


EPTC/Divulgação/JC
Os servidores municipais ligados ao Sindicado dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), que nessa quarta-feira decidiram pela continuidade da greve, voltaram às ruas na Capital na manhã desta quinta-feira para nova manifestação da categoria.
Os servidores municipais ligados ao Sindicado dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), que nessa quarta-feira decidiram pela continuidade da greve, voltaram às ruas na Capital na manhã desta quinta-feira para nova manifestação da categoria.
Em caminhada sob chuva, os trabalhadores saíram da frente do prédio da Secretaria Municipal de Saúde, na avenida Loureiro da Silva, e seguiram até o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde manterão um piquete permanente do movimento. A mobilização marcou o 10° dia de greve da categoria na Capital.
De acordo com a Prefeitura, os manifestantes teriam invadido o prédio da Secretaria Municipal da Saúde. O prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), determinou que a Guarda Municipal fizesse a defesa dos servidores e do patrimônio público. Em nota oficial, o Executivo diz que 200 manifestantes entraram no local e geraram transtornos e "apreensão".   
O diretor-geral do sindicato, Alberto Terres, nega que tenha havido invasão da sede e que os manifestantes teriam ingressado no prédio para entrega de panfletos aos colegas e para realizar uma atividade aprovada na assembleia dessa quarta. "Fizemos uma mística da entrega de um relho para o secretário da Saúde. Por que um relho? É um símbolo da agressividade, do assédio moral, que é a forma como o secretário trata os servidores da pasta", justifica Terres.
"Fomos ao quarto andar, fizemos o ato e depois descemos, acompanhados pela Guarda Municipal", garantiu o dirigente, negando qualquer dano ao patrimônio. O titular da pasta, Erno Harzheim, não chegou a receber o relho e também não estaria no local, segundo o sindicalista.
Na nota da prefeitura, Harzheim disse que o movimento gera intranquilidade e que a greve já afeta a vacinação em postos dentro da campanha para prevenir a poliomielite e o sarampo. "Qualquer diminuição no trabalho de imunização ameaça impactar o número de casos em Porto Alegre, onde já houve registro de contágio (de sarampo)", afirmou o secretário na nota. A campanha ocorre após a queda na cobertura vacinas contra essas doenças. 
Na terça-feira, a categoria ocupou o Paço Municipal e só deixou o local após reintegração de posse pela Justiça, pedida pelo prefeito. O Batalhão de Choque da Brigada Militar (BM) foi acionado e entrou no Paço, mas os manifestantes deixaram o prédio voluntariamente evitando uso da força.    
Os trabalhadores pedem a reposição da inflação dos últimos dois anos e das perdas de salário, o fim do que classificam como a precarização da saúde municipal e também a retirada dos projetos em tramitação na Câmara sobre o regime de trabalho dos servidores.
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