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- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 21:54

Obras do Mercado serão concluídas em 40 dias

Estrutura metálica das escadarias é tombada e não pode ser substituída

Estrutura metálica das escadarias é tombada e não pode ser substituída


/MARCO QUINTANA/JC
Isabella Sander
As obras de restauro do Mercado Público terão sua primeira etapa iniciada entre segunda e terça-feira da próxima semana. Antes mesmo de terem o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) para o prédio autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os permissionários que atuam no local contrataram a empresa Marcadella Construções para restaurar duas escadas laterais do prédio - uma na altura da avenida Borges de Medeiros com o largo Glênio Peres e outra na altura do largo com a praça Parobé. O trabalho de intervenção deve ser concluído em 40 dias.
As obras de restauro do Mercado Público terão sua primeira etapa iniciada entre segunda e terça-feira da próxima semana. Antes mesmo de terem o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) para o prédio autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os permissionários que atuam no local contrataram a empresa Marcadella Construções para restaurar duas escadas laterais do prédio - uma na altura da avenida Borges de Medeiros com o largo Glênio Peres e outra na altura do largo com a praça Parobé. O trabalho de intervenção deve ser concluído em 40 dias.
A estrutura metálica da escada não pode ser substituída, pois faz parte dos itens tombados no prédio. Por isso, essa parte da escada será restaurada, uma vez que apresenta ferrugem. Já os degraus não têm restrição de intervenção e serão totalmente trocados, substituindo os antigos, que estão quebrados, por novos. "De três a seis pessoas trabalharão simultaneamente em cada escada. É um trabalho bem minucioso", observa a 2ª secretária da Associação do Comércio do Mercado Público Central, Adriana Kauer.
O restauro será feito em uma escada de cada vez, a fim de evitar a interdição de áreas do segundo andar para a população, como os banheiros. Enquanto a obra é executada, a consultoria Combate finaliza o projeto executivo do PPCI como um todo. O plano contra incêndio é necessário para desinterditar o funcionamento de lojas no segundo andar do prédio.
Depois das chamas consumirem parte do segundo andar do Mercado Público, em julho de 2013, a prefeitura de Porto Alegre elaborou um estudo para a execução de PPCI. As obras necessárias, contudo, nunca saíram do papel, e os permissionários do Mercado resolveram assumir a responsabilidade e bancar o trabalho, que custará cerca de R$ 1,5 milhão. Como as normas do PPCI mudaram desde a realização do estudo pelo município, a associação precisou fazer uma atualização, que serviu como base para a elaboração de um novo projeto executivo, ainda não finalizado. Por isso, os lojistas resolveram adiantar a restauração das escadas, já que esta era uma etapa prevista no estudo anterior e que não sofreria mudanças com as novas normas.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) concedeu prazo de 18 meses contados desde maio deste ano para que os lojistas finalizem as obras do PPCI. Adriana assegura que o prazo será cumprido e torce para que a conclusão se dê ainda antes. "Todos nós estamos engajados, tanto é que a decisão de que iríamos pagar o PPCI foi unânime entre os 106 permissionários. Além disso, o Corpo de Bombeiros já se comprometeu a priorizar a emissão do alvará de PPCI do Mercado", salienta.
Desde a época do incêndio, seis lojas do segundo andar trabalham em espaços improvisados no térreo, duas se mudaram para outros endereços e uma está inativa devido à falta de uma estrutura no térreo que comportasse seu funcionamento. A expectativa é que todos voltem a funcionar quando as obras de PPCI forem encerradas.
 
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