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Geral

- Publicada em 06 de Agosto de 2018 às 01:00

Vacinação contra pólio e sarampo começa hoje

Crianças menores são mais suscetíveis às doenças e suas complicações

Crianças menores são mais suscetíveis às doenças e suas complicações


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo começa hoje e vai até o dia 31 de agosto. No Estado, o público-alvo da campanha é de aproximadamente 528,9 mil crianças e, na Capital, 65.181. No País, o público-alvo é de 11,2 milhões de pessoas. Crianças de um ano a menores de cinco anos de idade, mais suscetíveis às doenças e suas complicações, devem ser imunizadas.
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo começa hoje e vai até o dia 31 de agosto. No Estado, o público-alvo da campanha é de aproximadamente 528,9 mil crianças e, na Capital, 65.181. No País, o público-alvo é de 11,2 milhões de pessoas. Crianças de um ano a menores de cinco anos de idade, mais suscetíveis às doenças e suas complicações, devem ser imunizadas.
Todos os estados já estão abastecidos com 871,3 mil doses da vacina inativada poliomielite (VIP), 14 milhões da vacina oral poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Para o Rio Grande do Sul, foram distribuídas 1,3 milhão de doses das três vacinas.
O Dia D de mobilização nacional será 18 de agosto. No Estado, aproximadamente 2 mil postos estarão engajados na imunização. A meta é vacinar pelo menos 95% das crianças para evitar o retorno da poliomielite, erradicada do País, e a propagação do sarampo, que registrou alguns casos recentemente.
A campanha deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende vacinar todas as crianças da faixa etária e manter coberturas homogêneas. Para a pólio, as que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a VIP. Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da tríplice viral, independentemente da situação vacinal, desde que não tenham sido imunizadas nos últimos 30 dias.
Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para mantê-lo, principalmente por meio do fortalecimento da vigilância epidemiológica, da rede laboratorial e de estratégias de imunização. No mundo, há registros de casos de sarampo em alguns países da Europa e das Américas. Em 2017, foram 173.330 ocorrências registradas. Em 2018 (até maio), 81.635 casos foram confirmados, a maioria em países do Sudeste asiático e da Europa.
Atualmente, o Brasil enfrenta surtos em Roraima e no Amazonas. Casos isolados foram identificados no Rio de Janeiro (14), Rio Grande do Sul (13), Pará (2), Rondônia (1) e São Paulo (1). O reaparecimento da doença está relacionado à baixa cobertura vacinal e à presença de venezuelanos no País, comprovado pelo genótipo do vírus (D8) identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela. Até o dia 17 de julho, foram confirmados 822 casos de sarampo no Amazonas e em Roraima. Cinco pessoas morreram na Região Norte.
Já a pólio, também chamada de paralisia infantil, é considerada endêmica no Paquistão, na Nigéria e no Afeganistão. O Brasil está livre da doença desde 1990.
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