O novo superintendente executivo do Hospital Mãe de Deus, Fábio Fraga, chegou à instituição em abril com a meta de agilizar o atendimento emergencial. O desafio vem sendo cumprido nos últimos dois meses, que são, também, os de movimento mais crítico, devido à chegada do frio. Mesmo seguindo o protocolo de Manchester, que define o grau de urgência do paciente por meio de cores depois de uma triagem, a recomendação à equipe da emergência é de que nenhum deles espere muito tempo.
Além de um atendimento rápido, o Mãe de Deus definiu linhas assistenciais especializadas nas áreas de cardiologia (cujo plantão emergencial funciona 24h), neurologia, oncologia, traumatologia e cirurgia. "Estamos nos reposicionando dentro de uma linha estratégica de especialidades. Todas têm interface muito grande com emergência e demandam agilidade", argumenta o médico.
Para Fraga, essa mudança de "mindset" no modelo de atendimento passou pela compreensão e pelo apoio de toda a equipe do Mãe de Deus. "Tenho de oferecer condições à equipe. Não contratamos ninguém novo, foi apenas uma mudança de gestão e de comportamento. Todo mundo se viu envolvido", relatou Fraga em visita ao Jornal do Comércio.
A emergência do Mãe de Deus comporta quatro consultórios de clínica média, área de apoio para a neurologia, a cardiologia e a traumatologia, e 30 leitos de retaguarda para pacientes em observação.