Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 21 de Julho de 2018 às 23:01

Emergências enfrentam superlotação no inverno em Porto Alegre

O Simers registrou que 130 pessoas esperando atendimento na UPA Moacyr Scliar

O Simers registrou que 130 pessoas esperando atendimento na UPA Moacyr Scliar


SIMERS/DIVULGAÇÃO/JC
Superlotação, longa fila de espera e poucos médicos. Essa foi a realidade constatada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) na noite dessa sexta-feira (20) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, situada na zona norte de Porto Alegre. A entidade foi ao local e registrou que 130 pessoas esperavam por atendimento. O número insuficiente de médicos e grande demanda foram destacados como quadro da UPA pelo sindicato.
Superlotação, longa fila de espera e poucos médicos. Essa foi a realidade constatada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) na noite dessa sexta-feira (20) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, situada na zona norte de Porto Alegre. A entidade foi ao local e registrou que 130 pessoas esperavam por atendimento. O número insuficiente de médicos e grande demanda foram destacados como quadro da UPA pelo sindicato.
O Simers informou ainda que 14 pessoas morreram na unidade à espera de leito nos hospitais, quatro delas no fim de semana passado. Para agravar a situação, oito pacientes graves estavam internados há vários dias na sala de primeiros cuidados, que deveria ser utilizada para medicação, nebulização e outros procedimentos, prejudicando a realização dessa demanda de pacientes, disse a entidade.
Com a falta de leitos nos hospitais, as unidades de pronto atendimento permanecem abrigando pacientes que necessitam de cuidados intensivos, mesmo sem ter estrutura física e recursos humanos. O resultado são pessoas atendidas nos corredores e salas inapropriadas e profissionais estafados na sua rotina de trabalho.
“É um quadro muito preocupante, pois, além da superlotação, há falta de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. E a situação deve se agravar ainda mais em Porto Alegre, pois os médicos da estratégia da família e os municipários devem entrar em greve", informou em nota o Simers, que notificará Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) e Grupo Hospitalar Conceição, gestor da unidade.
Na manhã deste sábado (21), o caos continua nas emergências de adultos e é o mapa da própria Secretaria da Saúde que mostra esta situação. Na UPA Zona Norte, há 48 pessoas em observação (maioria à espera de um leito em hospital) para 17 vagas, fora o fluxo permanente de chegada de novos casos com a espera. No postão da Cruzeiro, são 12 leitos de observação e há 26 pacientes aguardando vagas para transferência.
Na manhã deste sábado, a emergência do Hospital de Clínicas registrava a maior superlotação, com 116 pacientes para 41 leitos. No São Lucas da PUCRS, eram 39 doentes em observação para 17 leitos. Na pediatria, o Hospital Santo Antônio, da Santa Casa, era o mais sobrecarregado, com 22 crianças para 11 leitos, ou seja, o dobro da capacidade. Todas as emergências operavam acima da capacidade, segundo o mapa dos serviços disponível no site da prefeitura da Capital. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO