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- Publicada em 18 de Julho de 2018 às 11:19

Trabalhadores de Saúde da Família protestam em Porto Alegre

Protesto de categorias das equipes de Saúde da Família percorreu ruas e avenidas da Capital

Protesto de categorias das equipes de Saúde da Família percorreu ruas e avenidas da Capital


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Trabalhadores ligados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) protestam na manhã desta quarta-feira (18) por ruas e avenidas na área central de Porto Alegre. Com faixas dizendo greve e luta por direitos, os manifestantes começaram a caminhada por volta das 10h na sede da Secretaria Municipal da Saúde, na avenida Loureiro da Silva, e percorreram trajeto pelo túnel da Conceição até chegar ao Centro, pela avenida Mauá. Depois da passeata, as categorias se concentraram em frente ao Paço Municipal.  
Trabalhadores ligados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) protestam na manhã desta quarta-feira (18) por ruas e avenidas na área central de Porto Alegre. Com faixas dizendo greve e luta por direitos, os manifestantes começaram a caminhada por volta das 10h na sede da Secretaria Municipal da Saúde, na avenida Loureiro da Silva, e percorreram trajeto pelo túnel da Conceição até chegar ao Centro, pela avenida Mauá. Depois da passeata, as categorias se concentraram em frente ao Paço Municipal.  
A EPTC acompanhou a movimentação e alerta pelo Twitter sobre lentidão e bloqueios em alguns trechos. A paralisação é de um dia e atinge cerca de mil trabalhadores, dizem as entidades que representam as categorias do segmento. A principal queixa do setor é o congelamento de salários há dois anos. O protesto reforça a reivindicação da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desde 2016.
Além disso, os trabalhadores temem perder um complemento equivalente a 10% do salário-base. A paralisação foi aprovada em assembleia conjunta do Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (Sergs) e Sindisaúde-RS no dia 12. Nessa quarta, a prefeitura não recebeu lideranças do movimento, segundo o Sergs. O movimento diz que entre 80 a 85 dos 139 postos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) fecharam. Já a Secretaria da Saúde informou que 73 postos fecharam e 75 funcionaram (a prefeitura considera que existem 148 postos de ESF), indicando ainda 49,32% dos serviços foram afetados. O município diz que liminar do TRT-4 determinou que 30% dos servidores do Imesf deveriam ter mantido o atendimento.
O presidente do Sergs, Estêvão Finger, admitiu, por nota, que a paralisação afeta o atendimento nas unidades, mas "que as possibilidades de diálogo com a atual gestão do Imesf já se esgotaram". Finger alega que o contrato de gestão de 2017, assinado pelos secretários municipais da Saúde, Erno Harzhein, e da Fazenda, Leonardo Busatto, prevê reajuste anual. Dia 24 está prevista uma nova assembleia geral que poderá decidir por greve geral, caso se mantenha a indefinição sobre o acordo coletivo de trabalho.
A negociação com o Imesf e prefeitura para firmar um novo acordo enfrenta impasse. A mediação buscada junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) não possibilitou avanços, alegam as entidades, entre elas o Sindicato Médico do RS (Simers), que representa os médicos que não chegaram a parar nesta quarta, mas declaram apoio à manifestação. O Simers divulgou nota oficial apontando as dificuldades da negociação e cobrando proposta que teria sido prometida pelo instituto para itens relacionados a direitos sociais do acordo em vigor.
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