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Geral

- Publicada em 17 de Julho de 2018 às 01:00

Mais de 700 doses da vacina contra a gripe são inutilizadas em Porto Alegre

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS) divulgou ontem que precisou inutilizar 760 doses da vacina contra a gripe, que estavam em posse do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers).

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS) divulgou ontem que precisou inutilizar 760 doses da vacina contra a gripe, que estavam em posse do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers).

De acordo com a Vigilância em Saúde do órgão, as doses fazem parte de um lote de mil unidades, disponibilizado em maio, e teriam passado, pelo menos um mês, em condições inadequadas de armazenamento.

O Simers preferiu fazer uso de uma nota para se manifestar sobre o caso. O sindicato rebateu a acusação, argumentando que seguiu todas as exigências de manuseio das vacinas e que "está à disposição das autoridades em saúde para verificação dos procedimentos".

Segundo a Vigilância em Saúde, o material estava em uma caixa de isopor sem termômetro, sendo impossível determinar se foram seguidas as condições térmicas necessárias para a conservação das doses. Um dos frascos estaria aberto, sem registro da data de abertura. A situação, diz o comunicado, coloca em risco doses aplicadas pelo Simers a partir do dia 15 de junho, "uma vez que o controle de temperatura foi realizado somente até esta data, portanto, não se sabe as condições de armazenamento e o consequente potencial de imunização das vacinas há quase um mês".

A SMS afirma que todos os parâmetros sobre rede de frio e armazenamento foram informados ao Simers, além dos procedimentos para registro de doses aplicadas. Este foi, segundo a prefeitura, o único caso de problemas envolvendo os 29 parceiros que solicitaram doses da vacina contra a gripe.

No texto enviado pelo sindicato, a entidade afirma que "seguiu todos os procedimentos técnicos recomendados pelo Ministério da Saúde para conservação, transporte e aplicação das vacinas da gripe", e que dois profissionais registrados no Conselho Regional de Enfermagem atuaram nesses cuidados. Segundo a nota, as doses foram mantidas em uma geladeira industrial específica para armazenamento de vacinas até a devolução à SMS, ocorrida no último dia 11.

"Para maior segurança, o Simers adquiriu duas caixas térmicas específicas para transporte das vacinas de volta à Secretaria de Saúde. No momento da entrega, também foram repassadas as planilhas com controle de temperatura da geladeira, feitas diariamente, e o relatório com dados das pessoas vacinadas", afirma o texto. As imunizações teriam ocorrido até o dia 15 de junho. Posteriormente, como não houve procura, nenhuma das doses oriundas da SMS teria sido aplicada pelo Simers. Ou seja, nenhum dos vacinados nas dependências do sindicato precisaria se preocupar com eventuais riscos, já que todos tomaram a dose antes do prazo considerado de risco pela prefeitura.

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