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Geral

- Publicada em 13 de Julho de 2018 às 19:29

Jungmann chama de 'equívoco criminoso' soltura de ex-braço-direito de Beira-Mar

Ministro diz que responsáveis pela liberação de preso por engano devem ser punidos

Ministro diz que responsáveis pela liberação de preso por engano devem ser punidos


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou de "desastre" e "equívoco criminoso", nesta sexta-feira (13) a libertação, por engano, de Leomar Oliveira Barbosa, ex-braço direito do traficante Fernando Beira-Mar. Barbosa estava em uma penitenciária em Formosa (GO), mas foi solto no último dia 4 de julho.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou de "desastre" e "equívoco criminoso", nesta sexta-feira (13) a libertação, por engano, de Leomar Oliveira Barbosa, ex-braço direito do traficante Fernando Beira-Mar. Barbosa estava em uma penitenciária em Formosa (GO), mas foi solto no último dia 4 de julho.
"Eu acho um desastre a soltura. Se isso, tendo ocorrido, é um equívoco, no meu ponto de vista, criminoso. E tem que se identificar quem são os responsáveis e puni-los, porque é inaceitável você prender, e ter uma grande dificuldade para prender, nunca é fácil, um bandido como esse, e ele ser solto por um equívoco. É difícil até de acreditar. Mas de todo jeito tem que ser averiguado e punir os responsáveis", afirmou Jungmann em coletiva de imprensa.
Leomar teria sido libertado pela administração do presídio após receber um alvará de soltura com relação a uma de suas condenações na Justiça. Ele é condenado, no entanto, em outros processos e não poderia ter saído da cadeia. Com o engano, o homem passou a ser considerado foragido da Justiça.
Em 2011, o ex-braço direito de Beira-Mar foi um dos alvos da Operação Casa Nova III, da Polícia Federal, por chefiar uma quadrilha de tráfico de drogas. A investigação apontou, na época, que o grupo comprava cocaína na Bolívia com traficantes daquele país e, depois, trazia o entorpecente ao Brasil em aeronaves de pequeno porte.
A estrutura da quadrilha era hierarquizada, sendo que cada integrante cumpria um papel específico. Todos se reportavam a Leomar, que centralizava as informações e coordenava a atuação dos demais membros. As ordens eram passadas por meio de ligações telefônicas e por recados transmitidos a pessoas que visitavam Leomar, quando este estava na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia (GO).
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